Rayssa Leal tem apenas 14 anos e já viveu muita coisa com tão pouca idade. Um dos principais talentos mundiais do skate, a Fadinha, como é conhecida, foi medalha de prata dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 e virou a queridinha do Brasil. A fama extrapolou a bolha da modalidade e a garota passou a ser mais assediada pelo público e também por patrocinadores. Para manter a cabeça dela no lugar, o estafe de Rayssa foi atrás de acompanhamento psicológico para a jovem atleta.
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“Foi uma das melhores coisa que minha equipe já fez porque eu sou muito novinha e está tudo acontecendo muito rápido. Antes, não parecia, mas eu ficava bem mais nervosa. Depois da Olimpíada, tudo mudou, tudo ficou mais fácil, mais leve”, revelou Rayssa Leal na entrevista coletiva que antecede a disputa do street no STU Open Rio.
“Hoje em dia estou bem mais leve, estou me divertindo muito mais na pista também”, contou a skatista, que fica direto em contato com a psicóloga Gissele Serra Angeliéri. “Eu sempre falo com ela antes das competições e ela me passa confiança. Então, tudo o que às vezes está me incomodando eu falo com ela e ela me ajuda. Isso é muito importante”, acredita Rayssa Leal.
Com tudo mais leve, os resultados estão saindo com naturalidade. Em 2022, Rayssa Leal foi campeã de todas as três etapas da Street League, resultados que a transformam na grande favorita ao título do Super Crown, etapa final da temporada, que será realizada em novembro no Rio de Janeiro.
“Mas teve uma caída também porque Street League foi pódio, mas teve X Games, Dew Tour e Roma em que acabei não acertando minhas manobras e fiquei fora do pódio. Mas isso acontece. Tem dia em que a gente não está num dia bom, mas Street League deu certo, graças a Deus, sempre na última manobra. Mas, é isso: só felicidade mesmo”, completou.
