2021 foi o ano que mudou a forma como o skate é visto pelo grande público. Nele, a modalidade fez sua estreia nos Jogos Olímpicos, em Tóquio, e ganhou as manchetes no mundo. No Brasil, Rayssa Leal, que conquistou a prata no Japão, caiu no gosto do grande público e teve uma temporada quase perfeita.
“Estou muito feliz. Isso não é um esforço só meu, é dos meus pais desde o início, da minha família, do meu irmão que está sempre comigo. Esse ano foi muito especial, não só para mim mas para todo o skateboard. Foi um ano de muitas vitórias e derrotas também, mas o mais importante é que a gente estava se divertindo sempre, com um sorriso no rosto andando de skate”.
Tóquio fez o ano ser ainda mais especial
O ciclo para Tóquio já era especial para o skate. Pela primeira vez na história, a modalidade fez parte do grupo de modalidades olímpicas. Desta forma, a cada competição, a expectativa pela estreia olímpica aumentava. No caso do Brasil, com nomes como Rayssa Leal, Letícia Bufoni, Pâmela Rosa, Kelvin Hoefler e outros sendo protagonistas nas competições pelo mundo, a esperança de uma primeira participação com medalhas foi um fato.
Na Olimpíada, para o Brasil o eskate foi a segunda melhor modalidade, trazendo para casa três medalhas de prata. Contudo, para além das idas ao pódio, Rayssa Leal valorizou a realização de um sonho, seu e de sua família, e a forma como a competição apresentou o skate para o grande público.
“Esse ano foi muito especial pra mim por conta dos Jogos Olímpicos de Tóquio, que era algo que eu sempre quis fazer parte e minha família também. Fico grata por todo mundo que está começando a andar de skate por conta da gente. Isso é muito importante para a modalidade e faz com que o skate passa a ser visto com outros olhos, deixando de ser marginalizado. Fico super feliz de estar mudando a visão do skate.
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O pós Olimpíada
2021 não acabou para Rayssa Leal após os Jogos Olímpicos de Tóquio. Depois da conquista da medalha de prata, a brasileira seguiu competindo e vencendo pelo mundo. Após vencer etapas da SLS, a brasileira terminou com o vice-campeonato da competição.
“Sempre foi meu sonho participar da Street League. Ganhar foi uma vitória não só para mim e para minha família, mas também para todo o skateboard. No Mundial também foi importante e dividir pódio com a Pâmela de novo sempre é bom”.