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‘Eu espero estar lá”, diz Kelvin Hoefler sobre Tóquio 2020

Há quase 20 anos andando de skate, brasileiro não esconde que deseja e vai lutar como pode para estar no Japão no próximo ano

Divulgação

Atual número quatro do ranking mundial, Kelvin Hoefler tem um objetivo para a reta final da temporada de 2019: competir em bom nível. Depois de não começar bem o ano, por conta de alguns problemas físicos e com o skate, o brasileiro vem melhorando seu desempenho e não esconde que o objetivo é estar em Tóquio 2020.

Se os Jogos Olímpicos de Tóquio começassem agora, Kelvin Hoefler conquistaria uma das vagas para o Brasil. Contudo a “corrida olímpica” pelas vagas no skate acaba de começar. Mesmo se tratando da primeira vez que isso acontece com a modalidade, Kelvin não esconde de ninguém que fará de tudo para representar o seu país.

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“Eu penso em estar em Tóquio, não penso em conquistar medalha antes disso. Estando lá é outra história, outra competição, outro dia e eu vou dar o meu máximo. Mas eu preciso estar lá. É muito novo pra gente, não sabemos como vai ser, como é vestir a camisa da Seleção Brasileira de skate. É algo novo, vai ser tudo novo, diferente do que estamos acostumados, mas vai ser divertido e eu, assim como os demais brasileiros, vou dar o meu máximo para estar no Japão. Espero conseguir ir e e representar bem o Brasil”, comentou o skatista.

Mas para chegar em Tóquio o brasileiro precisa somar pontos dentro da corrida olímpica. A competição que abre o primeiro período de classificação é o Mundial de Skate Street, que acontece em São Paulo, e Kelvin Hoefler faz sua estreia já na semifinal, por conta de sua classificação no ranking mundial, neste sábado (21).

“Primeiramente eu estou competindo em casa e isso vai ser uma pressão muito grande pra mim. Vai ter muitos amigos, minha família aqui torcendo por mim e isso vai ser muito legal. São Paulo é a meca do skate brasileiro e a pista vai ajudar bastante os brasileiros porque é uma pista grande, com obstáculos grandes e vamos ver se conseguimos deixar esse troféu aqui em casa”, comentou Kelvin Hoefler,

Há quase duas décadas andando de skate, o brasileiro, que tem 25, sabe que é uma das referências para os mais novos que sonham em andar de street. Por conta disso, Kelvin tem uma postura de tentar passar o que sabe e não esconde que sempre torceu e irá torcer para a sua “família”.

“Hoje em dia eu paro os mais novos que estão andando de skate e pergunto como que está, se treina e tento passar o que eu sei. O skate é uma família, todos torcem por todos e sempre foi assim e sempre vai ser assim. Independente da competição, de estar disputando contra um americano, um brasileiro, um japonês, todos torcem por todos. Por conta disso e de tudo que vivi dentro do skate eu sou um abençoado”, finaliza o skatista brasileiro.

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