Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Atlanta-1996, Ana Moser fez parte de uma grande geração de jogadoras de vôlei do Brasil, que carimbou seu nome na história como pioneiras da modalidade feminina no país. Anos após sua aposentadoria, ela foi escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o Ministério dos Esportes a partir de 2023. No entanto, Ana teve sua saída anunciada no mês de setembro, sucedida pelo deputado federal André Fufuca. Ao Programa Sem Limites, ela analisou o futuro do esporte brasileiro e relevou seu sentimento com a saída da entidade.
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Saída frustrante e futuro do país
“Foi frustrante sim, o objetivo era fazer avançar. Estávamos construindo um caminho, no momento histórico de formalização de um sistema nacional de esporte, de institucionalização em nível federal. O esporte precisa se dar conta que a razão de isso não ter avançado foi porque ele não é prioridade”, contou Ana.
“Olhando a longo prazo, a gente precisa continuar evoluindo. Na época do Ministério a gente debateu a construção do plano nacional, que é um acordo em torno de metas para os próximos anos. Temos caminhos a avançar. Quando estive no Ministério, acho que conseguimos algumas coisas, especialmente um decreto, o intersetorial, que coloca a construção da política de esportes para todos, numa relação com a educação, a saúde e a assistência social. Se você não abrir a visão para além do que é o alto rendimento, vai ficar sempre em uma posição de menos importante, de não prioritário”, analisou a ex-jogadora.