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Sem Limites

Luiza Fiorese relembra superação do câncer e início no esporte

Luiza Fiorese contou no Sem Limites sobre a superação do câncer na perna esquerda e seu início no vôlei sentado

Luiza Fiorese Por trás do pódio
(Foto: Arquivo pessoal)

Com apenas 15 anos de idade, Luiza Fiorese sofreu uma grande mudança na sua vida. Foi apontado um osteossarcoma na sua perna esquerda, um tumor ósseo maligno, que fez com que ela tivesse que enfrentar diversas cirurgias e um longo processo de recuperação. Anos depois, com a ajuda da cantora Claudia Leitte, Luiza foi introduzida ao vôlei sentado, modalidade que pratica até hoje e onde ela competiu nos Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020. Para o Programa Sem Limites, ela contou sobre a superação do seu câncer e o início no esporte.

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Superação e encontro com o esporte

“Eu faço uma químio pré-operatória, faz a cirurgia e depois a químio pós-operatória. E ainda eu fiz radioterapia depois, foi um tratamento extenso e intenso também. Eu acabei tendo complicações na perna, peguei uma bactéria na prótese e isso meio que foi prolongando a minha vida hospitalar. Depois de um ano mais ou menos, eu voltava a sentir dor, o meu osso corroía a bactéria e eu tinha que voltar para o hospital fazer cirurgia de novo. Ao todo, já fiz seis cirurgias na minha perna. Era para ter sido uma só”, relembrou Luiza sobre o tratamento do tumor na perna esquerda.

Tempos depois, Fiorese foi convidada para participar do Programa Encontro com Fátima Bernardes, da TV Globo, onde reencontrou com a cantora Claudia Leitte, que já havia enviado um vídeo de apoio à atleta anos antes. Neste momento, uma telespectadora viu potencial na Luiza para ingressar no vôlei sentado. “Ela (Gisele) adorava assistir esse programa e estava assistindo. E aí, viu essa menina entrando mancando com uma cicatriz enorme na perna desse tamanho e falou assim “essa menina pode ser jogadora de vôlei”, só que ela não fazia ideia do meu histórico no esporte. Eu estava prestes a fazer uma outra cirurgia gigante também para trocar minha prótese de novo, por causa da bactéria. Ela achou o telefone da minha mãe, ligou para ela e explicou “existe o vôlei sentado acho que você se classificaria, você não tem vontade de vir conhecer?”, contou.

“Aí fui para Suzano, conheci a modalidade em 2019. No final do ano, eu fui convocada pelo Guedes (Agtônio Guedes), que era até então treinador da seleção. Tive todo o suporte dele, da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) para continuar no esporte”, completou.

Assista à entrevista na íntegra

Jornalista capixaba formado na PUC-SP e amante dos esportes olímpicos e paralímpicos.

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