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Seleção Brasileira

Com grupo conhecido, handebol brasileiro tenta se superar no Mundial da França

Seleção masculina dá largada na preparação do ciclo para a Olimpíada de Tóquio-2020 e busca superar a 16ª colocação obtida no torneio de 2015

A Seleção Brasileira masculina de handebol será a primeira a efetivamente dar a largada para o ciclo olímpico dos Jogos de Tóquio-2020, com uma pedreira pela frente: o Campeonato Mundial da França, que começa daqui a alguns dias, em 11 de janeiro. Só que para tentar chegar além do 16º lugar obtido no torneio de 2015, o Brasil terá praticamente a mesma equipe que disputou a Olimpíada Rio-2016.

A maior novidade brasileira está no banco de reservas. No lugar do técnico espanhol Jordi Ribera, que vinha fazendo um bom trabalho à frente da equipe, estará Washington Nunes, um velho conhecido da Seleção masculina. Além de já ter sido treinador, ele estava atuando como auxiliar de Ribera durante o último ciclo olímpico.

Com o dinheiro em caixa na CBHb (Confederação Brasileira de Handebol) estará mais curto a partir do ano que vem – tanto que nem se preocupou em renovar o contrato com o ótimo dinamarquês Morten Soubak, da equipe feminina -, com a já anunciada redução no patrocínio dos Correios, a entidade resolveu apostar em uma solução caseira, ao menos para o Mundial da França.

Neste início de trabalho, Nunes também optou por não ser muito ousado e praticamente manteve o mesmo grupo que esteve na Rio-2016 na convocação anunciada na última quinta-feira (22). Dos 14 convocados, 11 estavam na Olimpíada. Os ausentes são Diogo (opção técnica), Léo e Alemão, ambos por lesão. Gabriel Ceretta, Cleryston e Guilherme são as novidades
A ideia do treinador é tentar mesclar experiência dos mais rodados com nomes mais novos, justamente para iniciar da melhor forma a preparação aos Jogos de Tóquio-2020.

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– Nossa expectativa é a melhor possível. Saímos muito bem dos Jogos Olímpicos. Temos pretensão de chegar novamente às oitavas de final e passar por esse obstáculo – disse Nunes.

Só que não será um desafio muito simples. Ao contrário da Seleção feminina, que está entre as melhores do mundo na modalidade, a equipe masculina do Brasil ainda integra um segundo escalão. Nos últimos dois Mundiais, os brasileiros não passaram das oitavas de final. Na boa campanha na Rio-2016, a Seleção ficou em sétimo, sendo eliminada pela França, vice-campeã olímpica, nas quartas de final.

Conheça os convocados da Seleção Brasileira masculina para o Campeonato Mundial da França:

Goleiros: César Augusto de Almeida ‘Bombom’ (OIF Arendal/Noruega) e Maik Santos (AL-Rayyan/Qatar)
Armadores: Gabriel Ceretta Jung (FC Barcelona/Espanha), Haniel Lângaro (BM Naturhouse La Rioja/Espanha), José Guilherme de Toledo (Orlen Wisla Plock/Hungria), Oswaldo Maestro Guimarães (Anaitasuna/Espanha), Thiago Alves Ponciano (BM Ciudad Encantada/Espanha) e Thiagus Petrus Gonçalves dos Santos (Mol-Pick Szeged/Hungria)
Centrais: Henrique Teixeira (CB Huesca/Espanha) e João Pedro Francisco da Silva (Chambery Savoie Handball/França)
Pontas: Claryston David Cordeiro Novais (ADJF/Independência Trade-MG), KIF Kolding Kobenhav-Dinamarca), Guilherme Torriani (Vegus/Guarulhos) e Lucas Cândido (BM Guadalajara/Espanha)
Pivôs: Alexandro Pozzer, o Tchê (Fertiberia Puerto Sagunto/Espanha) e Rogério Moraes (WC Vardar/Macedônia)

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