Adriane Ávila e Breno Eduardo Johann venceram as primeiras medalhas do Brasil neste sábado (25) nos Jogos Parapan-americanos. Os atletas conquistaram medalhas no parabadminton e agora o Brasil chega a 282 pódios. Já Maria Brenda Dias perdeu a disputa do bronze. Além disso, houveram dez semifinais com brasileiros na sessão da manhã de Santiago-2023, e atletas do Brasil obtiveram oito vitórias, rumo à final e duas derrotas.
O Brasil já tem 17 outras medalhas garantidas e disputará duas medalhas de bronze. Destas 17 vagas, dez envolvem finais entre brasileiros. Portanto são cinco ouros, cinco pratas definidos e outras sete medalhas em disputa. Além disso, o Brasil ainda disputará dois. Portanto, o Brasil terá de 19 a 21 medalhas no parabadminton nos Jogos Parapan-americanos de Santiago-2023.
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Disputas de bronze no parabadminton
Pela disputa de bronze no SL3 individual feminino, Adriane Avila venceu a mexicana Maria Guadalupe Rojas, por 2 a 0, com parciais de 21 a 12 e 21 a 9. Em seguida, Breno Eduardo Johann também não perdeu sets rumo ao bronze no SL4 individual masculino. Breno Johann venceu o canadense Pascal LaPointe por 21/11 e 21/19.
Maria Brenda Dias também disputou o bronze na SU5, mas perdeu para a peruana Kelly Edith Ari Escalante. A decisão foi em sets diretos, mas muito disputados com parciais de 22/20 e 23/21.
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Final 100% brasileira no SL3-SU5
Pelas duplas mistas do SL3-SU5, Yuki Roberto Rodrigues e Adriane Ávila venceram Jenny Ventocilla e Renzo Bances, do Peru, por 2 sets a 0, com parciais de 21 a 16 e 21 a 5. A final será 100% brasileira, contra Edwarda Oliveira e Rogério Júnior Oliveira. Os noivos e parceiros em duplas mistas derrotaram os mexicanos Maria Guadalupe Rojas e Maximiliano Ávila também em sets diretos, por 21 a 13 e 21 a 9.
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Ainda pelo SL3, Jonathan Cardoso disputará o bronze após perder para o canadense William Roussy, em sets diretos, parciais de 21/8 e 21/17. No domingo ele disputa o bronze contra Gerson Jair Vargas Lostaunau às 9h.
Na semifinal do SH6, Vitor Tavares venceu o peruano Hector Salva por 2 a 0 em apenas 18 minutos. As parciais foram de 21 a 6 e 21 a 8. A final será contra o norte-americano Miles Jacob Krajewski.
Mais finais no badminton para cadeirantes
Marcelo Conceição e Rodolfo Renato Cano farão uma final 100% brasileira no WH1 individual masculino. Marcelo venceu o colombiano Victor Eduardo Aragon Dominguez por 21/6 e 21/8 na semifinal do WH1 individual masculino. Na final Rodolfo passou pelo canadense Mikhail Bilenki, também em sets diretos, com parciais de 21/13 e 21/9.
Ainda no masculino, mas no WH2, Júlio Cesar Godoy venceu Bernard Lapointe, do Canadá, por 2 sets a 0, com parciais de 21 a 11 e 21 a 16. Agora, Júlio enfrenta o chileno Jaime Nicolás Aranguiz. O atleta da casa venceu José Ambrosio Chaves Neto, do Brasil, por 21 a 5 e 21 a 9. Jaime só enfrentou brasileiros até então na campanha Além de Chaves – a quem pegou na fase de grupos também, ele venceu Edmar Francisco Barbosa pelo grupo A.
Já no feminino, Daniele Torres Souza venceu a norte-americana Amy Laura Burnett em parciais tranquilas: primeiro set, 21 a 3 e segundo 21 a 5. E, finalmente, no único jogo envolvendo brasileiros que chegou a três sets, Maria Gilda dos Santos passou pela peruana Silvia Denith Silva Arizapana, em 2 sets a 1, parciais de 21/14, 13/21 e 21/9.
O que significam as classes no parabadminton?
Segundo o guia do Comitê Paralímpico Brasileiro, as classes funcionais do badminton são:
- WH1 e WH2– Classes funcionais de cadeiras de rodas;
SL3 e SL4– Classes funcionais de pessoas com deficiência nos membros inferiores que andam; - SU 5 Classe funcional de pessoas com deficiência nos membros superiores;
- SH6 Classes funcionais de baixa estatura;
- SI Classe funcional para atletas com deficiência intelectual (classe que não faz parte do programa dos Jogos Paralímpicos).