O goalball brasileiro sempre esteve entre as principais forças do planeta. Nas Américas, as seleções feminina e masculina se consolidaram como referências para as equipes do continente. Nesta edição dos Jogos Parapan-Americano, ambas entraram na competição como favoritas por terem conquistado os títulos, pelo menos, nas últimas duas edições do evento. Contudo, o time feminino acabou sendo superado pelo excelente Canadá na semifinal e não conseguiu o tricampeonato.
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O revés diante das canadenses, que se sagraram campeãs na final contra os Estados Unidos, acabou com uma campanha quase perfeita na primeira fase. No grupo B, o Brasil enfrentou Argentina, Guatemala e México. Venceu todos os jogos, marcou 27 vezes e só foi vazado três. Em seguida, nas quartas, fez game no Peru com o placar de 12 a 5.
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Além disso, o “pior estrago” de todos, foi a perda da vaga para os Jogos Paralímpicos de Paris-2024. Somente as campeãs garantiram a classificação. Dessa forma, a equipe brasileira teve que se recuperar da frustração para o duelo contra a Argentina, valendo o bronze. Com autoridade, o Brasil venceu por 10 a 0.
“Ontem, a gente teve que virar a chave porque, infelizmente, não conseguiu o nosso objetivo, que era trazer a vaga para o Brasil. Porém, hoje foi um momento muito importante da gente conseguir se erguer e mostramos essa excelência dentro de quadra”, disse Ana Carolina Duarte.
O trabalho continua
Ao final da partida contra a Argentina, as jogadoras se emocionaram e comemoraram bastante. Apesar da frustração de ter ficado de fora dos Jogos Paralímpicos, encerrar a competição com a medalha de bronze pareceu mais importante para a confiança da equipe.
“Foi uma trajetória que não começou aqui, começou lá atrás. Foi todo um trabalho. Muito investimento, muito suor derramado para a gente chegar até aqui. E tiveram muitas pessoas que contribuíram para a nossa preparação. Muitos atletas, preparador físico, toda a comissão, familiares”, ressaltou Ana Carolina.
Um passo para trás
Ana Carolina Duarte é uma das principais referências da equipe brasileira. A carioca de 36 anos já acumula diversos títulos com o Brasil. Inclusive, esteve presente nas campanhas do bicampeonato dos Jogos Parapan-Americanos, assim como dos bronzes nos Jogos Mundiais IBSA deste ano e do Mundial de 2018.
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“A gente tem vitórias na vida, conquistas e as derrotas vêm para ensinar algo. Tanto para os atletas, os dirigentes, comissão técnica. Então, acredito que o trabalho vai ter que ser revisto para dar um passo para trás, mas pra lá na frente a gente caminhar mais forte”, concluiu a Ala.