O Brasil mostrou toda a sua força nesta sexta-feira no badminton dos Jogos Parapan-Americanos. Os atletas do país garantiram presença em seis finais, das quais três serão disputadas entre patriotas. Ou seja, são pelo menos três medalhas de ouro já garantidas e um pódio triplo.
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Pódio triplo
Das categorias disputadas nesta sexta-feira, o maior domínio brasileiro no badminton do Parapan aconteceu na SL3 feminino. Das quatro semifinalistas, três eram atletas do país. No confronto entre compatriotas, Abinaécia da Silva venceu Adriane Ávila em três sets com parciais de 21/15, 7/21 e 21/15. Já a mais novinha da delegação, Kauana Beckenkamp, de apenas 14 anos, encarou a mexicana Maria Guadalupe Rojas e conseguiu a vitória por 21/19 e 21/16.
Com os resultados, o Brasil garantiu ouro, prata e bronze na categoria. Kauana Beckenkamp e Abinaécia da Silva vão decidir o título, enquanto Adriane Ávila terminou com a terceira colocação ao lado de Maria Guadalupe Rojas.
Finais brasileiras
Na SL4 feminina, Edwarda Dias, campeã mundial ano passado e medalhista de bronze em Tóquio no vôlei sentado, mostrou o motivo pelo qual resolveu se dedicar apenas ao badminton, modalidade individual que até 2022 ela levava em paralelo com a coletiva. A atleta de 24 anos se garantiu na disputa da medalha de ouro ao vencer a peruana Jenny Ventocilla por 2 a 1 com parciais de 21/16, 11/21 e 21/11. Duda vai enfrentar na final a compatriota Ana Carolina Reis, que eliminou Olivia Meier, do Canadá, por 21/10 e 21/14.
Nas duplas WH1-WH2, Marcelo Conceição e Júlio César Godoy venceram os canadenses Bernard Lapointe e Mikhail Bilenki por 21/6 e 21/8 e garantiram vaga na final com tranquilidade. Eles vão enfrentar os compatriotas Edmar Barbosa e Rodolfo Cano, que superaram os peruanos Fernando Vilcachagua e Roberth Fajardo com um duplo 21/17.
Mikaela, Rogério e Yuki nas finais
Na SU5 feminina, Mikaela Almeida avançou para a final com uma vitória sobre a peruana Kelly Escalante com extrema facilidade. A brasileira venceu por 21/3 e 21/5 em apenas 15 minutos de jogo e vai enfrentar Diana Golac, do Peru, que derrotou por 21/10 e 21/16 a brasileira Maria Brenda Dias, que teve que se contentar com a medalha de bronze.
Na categoria SL4 masculina, Rogério de Oliveira não deu chances para o canadense Pascal Lapointe e venceu com um duplo 21/7. A final será contra o mexicano Maximiliano Sosa, que eliminou o brasileiro Breno Johann com parciais de 21/13 e 21/13.
Yuki Roberto Rodrigues encarou Alberto Cadenillas, do Peru, na semifinal da categoria SU5, mas teve muita dificuldade para conseguir chegar à final. Numa partida muito equilibrada, o brasileiro venceu com parciais de 21/18 e 22/20 para carimbar o passaporte para a decisão da medalha de ouro. Ele vai enfrentar na disputa do título o cubano Manuel Pargas, que se classificou ao vencer o peruano Jairo Castañeda por 2 a 1, de virada, com parciais de 18/21, 21/17 e 21/16.
Semifinalistas
Júlio César Godoy avançou invicto para a semifinal da categoria WH2, enquanto José Ambrósio Chaves, apesar de ter perdido um dos três jogos que disputou, também se garantiu entre os quatro melhores. Na versão feminina da mesma categoria, Maria Gilda se classificou em primeiro lugar de sua chave e também terá a chance de chegar à decisão da medalha de ouro. Na SL3, Jonathan Cardoso também alçançou vaga na semifinal. Por outro lado, Renata Henrique e Natalia Xavier foram eliminadas na SH6.
Nas duplas, Edwarda Dias e Rogério de Oliveira se classificaram para as semifinais junto com Yuki Roberto Rodrigues e Adriane Ávila na categoria mista SL3-SU5. Na WH1-WH2 feminina, categoria que só contou com quatro duplas, que jogaram todas contra todas em turno único, Ana Gomes e Daniele Souza ficaram em segundo lugar, Maria Gilda e Auricella Evangelista em terceiro e Juscileia Silva e Lucivânia Santos em quarto. As peruanas Pilar Cancino e Jaquelin Javier terminaram invictas na primeira colocação.
