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Rúgbi em CR alcança maior conquista da história no Parapan

Brasil vence Colômbia na disputa pelo terceiro lugar e sobe ao pódio no rúgbi em cadeira de rodas pela primeira vez

Rúgbi em cadeira de rodas nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago-2023 medalha de bronze
Foto: Miriam Jeske/CPB @miriamjeske_ @ocpboficial

A seleção brasileira de rúgbi em cadeira de rodas entrou em quadra nesta quinta-feira (23) com a missão de alcançar uma façanha inédita. O duelo contra a Colômbia valia o terceiro lugar dos Jogos Parapan-Americanos de Santiago-2023. O País nunca havia subido ao pódio dessa modalidade no evento.  Em uma revanche de Lima-2019, o Brasil venceu por 57 a 52 e conquistou a medalha de bronze .

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Anteriormente, o país havia conquistado o quarto lugar no rúgbi em cadeira de rodas nas edições do Parapan em Toronto-2015 e Lima-2019. Principais potências do Continente, Estados Unidos e Canadá vão jogar pela medalha de ouro. As duas equipes já haviam se enfrentado na fase classificatória do Parapan. Na estreia, os colombianos levaram a melhor com o placar de 55 a 48.

O jogo

Um jogo aberto marcou o primeiro período. O Brasil começou atrás, mas logo conseguiu liderar o placar. Contudo, a Colômbia se manteve na cola e não deixou a diferença passar do try. Na reta final, os colombianos assumiram a ponta e ficaram com 14 a 13.

A marcação brasileira voltou bem mais ajustada na segunda parcial. As corridas de Gabriel Feitosa deram um pouco de espaço para as transições de Júlio Braz. Assim, o Brasil conseguiu retomar a liderança do placar. Enquanto isso, do outro lado da quadra, os colombianos cometeram vários turnovers na medida que a diferença aumentava . Com isso o placar ficou em 30 a 26 ao fim do segundo período.

Na terceira parcial, a equipe brasileira soube controlar o ímpeto dos colombianos e mantiveram a distância no placar. Os turnovers da Colômbia começaram a aumentar e alguns jogadores aparentam sentir a parte física. A tônica da partida continuou a mesma e o Brasil segurou a pressão até confirmar o título.

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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