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Gabrielzinho, Esthefany Rodrigues e o caminho dourado

Gabrielzinho e Esthefany Rodrigues iniciam campanha no Parpan de Santiago com medalhas de ouro inéditas

Gabriel Araújo na natação do Parapan
Foto: Marcello Zambrana/CPB @marcellozambrana @ocpboficial

Evolução é quase um mantra para qualquer atleta de alto rendimento que queira se manter no topo. A natação paralímpica brasileira é uma das mais tradicionais  e vitoriosas do mundo e todos os nadadores da seleção entram na piscina com a missão de obter os melhores resultados. O Parapan de Santiago-2023 vem confirmando a melhora em algumas provas em comparação a Lima-2019.

+ Veja o quadro de medalhas dos Jogos Parapan-Americanos

A sessão da manhã desta segunda-feira (20), terceiro dia de provas da natação, mostrou dois desses casos. O primeiro foi com Gabriel Araújo nos 100m costas S2, enquanto o segundo veio com Esthefany Rodrigues nos 50m borboleta S5. Para ambos, as vitórias foram inéditas nos Jogos Parapan-Americanos.

Show de Gabrielzinho

Gabriel Araújo, ou Gabrielzinho, é, não oficialmente, o dono da categoria S2. Estreando no Parapan de 2019, o mineiro, que tinha apenas 17 anos, voltou para o Brasil com seis medalhas. Desse número, ele conquistou dois bronzes e, um deles, veio nos 100m costas. Depois disso, em Tóquio, o brasileiro conseguiu a prata na nessa prova e, em seguida, faturou ouro nos últimos dois campeonatos mundiais de natação paralímpica. 

“É realmente uma prova que venho evoluindo, devagarinho. A cada competição, entendo mais sobre a prova, sabendo mais nadar a prova, assim como sei nos 200m. Então, estou treinando muito para dominar todas as provas da minha classe e conseguir todos os melhores resultados em todas as provas que tiverem”, afirmou Gabrielzinho. 

Nesta segunda-feira, em sua estreia no Parapan de Santiago, Gabrielzinho deu show e conquistou a medalha de ouro com 2min00s02. Além disso, o tempo do brasileiro se tornou o novo recorde da competição, com quase 5 segundos de diferença do anterior. Campeão em 2019 e recordista anterior, Alberto Abarza Diaz chegou em segundo com 2min06s98.

Rumo ao pódio em Paris

Assim como Gabrielzinho, Esthefany Rodrigues não tinha os 50m borboleta S5 como uma de suas principais provas. Em Lima 2019, ficou com a prata. Quatro anos depois, a paulista de 25 anos conquistou a medalha de ouro. Além disso, ela ainda se sagrou como a nova recordista parapan-americana com 47s08.

Esthefany Rodrigues à beira da picina dos Jogos Parapan-Americanos de Santiago-2023
Esthefany (Foto: Miriam Jeske/CPB @miriamjeske_/@ocpboficial)

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“Eu vim trabalhando muito forte para essa prova e está se tornando a minha prova. Evoluir nela, para mim, é sem comparação. Estou muito feliz. Saber que o trabalho está sendo bem feito, está no caminho. E, eu quero ir com tudo para conseguir uma medalha em Paris”, destacou Esthefany Rodrigues.  

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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