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Bianca Garcia chega ao topo com vitória e ouro no contrarrelógio

Primeira brasileira a competir nas provas de estrada, Bianca Garcia levou o ouro e está em um nível de felicidade mais alto que os Andes

Na imagem, Bianca Garcia, Bianca Garcia e sua guia, que disputou o Mundial de paraciclismo estrada, em Zurique, conduzida por sua atleta-guia, Nicolle Borges, nas estradas chilenas.
Bianca Garcia conduzida por sua atleta-guia, Nicolle Borges, nas estradas chilenas. Foto: Instagram/ @nicolleborgees

Não tem como começar melhor as competições de ciclismo de estrada no Parapan do que conquistando um ouro. Imagina o tamanho da felicidade de Bianca Garcia e sua atleta-guia, Nicolle Borges, ao cruzar a linha e saber que fizeram o tempo mais rápido. Certamente as brasileiras estão nas alturas com a conquista do ouro no contrarrelógio para pessoas com deficiência visual.

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O ciclismo de estrada é um esporte contrastante, já que os atletas atravessam paisagens magnificas. No entanto, estão tão concentrados na prova e estratégia, que mal conseguem apreciar esses cenários. E convenha que pedalar com as cordilheiras dos Andes ao fundo não é mal negócio. Mas o foco de Bianca não era outro a não ser pedalar muito forte para conquistar o primeiro lugar no pódio neste domingo (19) em Santiago.

Assim, sua determinação e força de vontade, alinhada com o trabalho igualmente duro de “seus olhos”, a ciclista Nicolle, obteve a glória máxima. Elas percorreram os 21,6 km das duas voltas do trajeto em 33min14s22 e faturaram o ouro para o Brasil. Nos demais lugares do pódio, dobradinha argentina, com Maria Jose Quiroga com a prata e Maria Agustina Cruceño com o bronze. Respectivamente, completaram com 1min02s e 1min41s a mais que o tempo da brasileira.

Mais medalhas dos brasileiros

Além do ouro de Bianca, o Brasil também já faturou uma prata com Lauro Chaman, no contrarrelógio das classes C1-5. Diferentemente do Mundial de ciclismo, as competições do Parapan premiam apenas os vencedores no geral e não por cada classe. Desse modo, por exemplo, Carlos Alberto Gomes, que foi o primeiro da C-1, não recebe medalha, já que foi o 11º no geral.

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Lauro foi o primeiro da C5, fez 27min06s06 e ficou 44s92 atrás do campeão, o canadense Alexandre Hayward, que é da C3. O bronze também foi para o ciclista da C3 do Canadá, Michael Sametz, com 27min25s14.

Carlos fez o tempo de 29min27s21 e foi o melhor de sua classe. Em seguida, Victor de Oliveira foi o 12º no geral e segundo na C2, com 29min31s88. Por fim desta prova, André Grizante foi o brasileiro que competiu pela C4, sendo o segundo de sua classe e 14º no geral.

A segunda prata do dia e a terceira medalha veio com Jady Malavazzi (H3), na prova de contrarrelógio das classes H1-5. Com o tempo de 17min44s59, a brasileira só ficou atrás da estadunidense Katerina Brim (H2), que fechou com 15min14s83. Jenna Rollman (H3), também dos Estados Unidos, ficou com o bronze. A prova ainda contou com mais duas atletas nacionais, Mariana Garcia (H3) foi quarta colocada e Josiane Nowacki (H4) foi quinta.

Demais resultados

Na prova do feminino da C1-5, Amanda de Paiva (C3) foi 11ª no geral com 17min37s33, com Sabrina Custódia (C2) em 12º e Victória de Camargo (C2) em 14º.

Na prova do masculino da H1-5, Ulisses Freitas (H4) foi quinto no geral e primeiro de sua classe, com 32min42s69. Enquanto Ronan Fonseca (H5) foi décimo no geral e segundo de sua classe.

Na prova mista das classes T1-2, Adriano Matunaga (T2) foi sétimo no geral e quarto de sua classe.

Jornalista formado em 2013, mas que atuo desde 2008, quando ingressei na Universidade P. Mackenzie, Trabalhei por seis anos no Diário Lance!. Passei por Punteiro Izquierdo, Surto Olímpico, Torcedores e Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo. Entrei no OTD em Abril de 2023.

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