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Santiago 2023

Ginástica Rítmica brasileira mostra força com limpa no Pan

Brasil leva todos os ouros em disputa na ginástica rítmica nos Jogos Pan-Americanos

conjunto ginástica rítmica pan de santiago-2023
(Foto: Ricardo Bufolin/CBG)

Santiago – O Brasil é o país da ginástica rítmica! Agora é indiscutível, depois de uma competição perfeita das brasileiras em Santiago. Foram oito provas em disputa e que terminaram com brasileiras no topo do pódio. Não houve nenhum outro hino tocado no Centro de Esportes Coletivos, nos arredores do Estádio Nacional do Chile.

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Babi, Maria e Jojo dominam no individual

Maria Eduarda, Geovanna e Bárbara usando camiseta verde  claro e shorts verde escuro
Maria Eduarda Alexandre, Geovanna Santos e Bárbara Domingos sobem em todos os pódios em disputa. (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)

Em todas as cinco disputas individuais, tinha ao menos duas brasileiras na briga. Isso porque, no individual geral, as três ginastas do Brasil, Bárbara Domingos, Maria Eduarda Alexandre e Geovanna Santos, puderam competir. Nas demais provas, que são finais por aparelhos, apenas duas por país são permitidas.

Babi Domingos foi a brasileira mais vitoriosa desses Jogos Pan-Americanos. Saiu com cinco medalhas nas cinco provas que disputou, levando três ouros e duas pratas. Medalhas, inclusive, conquistadas por Maria Eduarda ficar na frente da companheira na prova de arco e maças. Jojo não ficou de fora da festa, levou a prata na bola e vibrou muito com o resultado. Ou seja, foram cinco dobradinhas brasileiras, sendo quatro delas ouro e prata.

Conjunto brasileiro faz campanha perfeita na ginástica rítmica

conjunto brasileiro sentado e com braço para cima, acenando
Conjunto do Brasil levou as três medalhas de ouro disponíveis no Pan de Santiago. (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)

Já entre os conjuntos, o quinteto com Nicole Pircio, Giovanna Silva, Bárbara Urquiza, Victória Borges e Gabriela Coradine, levou as três medalhas de ouro em disputa, no geral, na prova simples de cinco arcos e na mista, com 3 fitas e 2 bolas. Mesmo com falhas na classificatória da prova mista, as brasileiras ainda foram superiores às principais rivais: México e Estados Unidos.

Para Camilla Ferezin, técnica da seleção, ter 12 ginastas que podem competir em vários níveis de torneio é o fundamental para a seleção seguir colhendo bons resultados internacionais. “É muito bom ver onde a gente conseguiu chegar com essas 12 meninas, são anos de muito trabalho diário em Aracaju. A gente formar um grupo de meninas com nível técnico alto para estar no Pan, independente de ser do grupo que foi ao Mundial, ou ao Sul-Americano, e conseguir conquistar o ouro é muito bom. O apoio que a gente tem ajuda a trazer os resultados, as medalhas. Isso é uma grande motivação para seguirmos em busca da medalha olímpica”, contou a treinadora.

“Tanto no conjunto como no individual, o Brasil vem provando mais uma vez que é o melhor das Américas, e um dos melhores do mundo também”, comentou Camilla Ferezin. Bruna Martins, treinadora e coreógrafa do Brasil, avaliou a evolução do time neste ciclo. “No Pan de Lima-2019 nós cometemos erros que nos colocaram atrás do México, fazendo com que aa gente perdesse a nossa hegemonia de tantos anos. Acho que ali a gente estava em construção, estávamos com as mesmas ginastas daqui, e hoje elas faturaram três ouros. Essa equipe de 12 ginastas foi evoluindo, pensamos em cada uma delas, para trabalhar com elas de foram igual. Então nesses momentos de grandes competições possamos escolher as cinco melhores ginastas para competir. Elas são o motivo de muito orgulho, nossas leoas entraram em quadra e arrebentaram”, contou Bruna.

Consolidação da ginástica rítmica

Com os resultados de Santiago-2023, a ginástica rítmica brasileira foi o carro chefe do Time Brasil, e para Bruna, o resultado só ajuda a fortalecer a própria modalidade no país. “A ginástica rítmica se consolida, como uma modalidade de excelência do Brasil. Quando entramos na quadra e representamos o país, com trabalho bom, tanto no individual como no conjunto. A gente se ajuda muito, foi um Pan muito legal de assistir e torcer. É isso, somos um time, seguimos unidas, batalhamos juntas, crescemos juntas e representamos o Brasil juntas”, concluiu Bruna Martins.

Formada em Jornalismo pela Unesp-Bauru, participou da Rio-2016 como voluntária, cobriu a Olimpíada de Tóquio-2020 a distância e Paris-2024 in loco pelo Olimpíada Todo Dia; hoje coordena as Redes Sociais do OTD.

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