A tecnologia está cada vez mais presente nos esportes para ajudar a corrigir erros de arbitragem que possam passar batido em tempo real. No vôlei, o desafio começou a ser utilizado na Rio-2016, com os treinadores podendo desafiar até duas vezes por set algumas marcações da arbitragem. Porém, nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, os técnicos do vôlei masculino estão sem essa opção.
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Na primeira semana dos Jogos Pan-Americanos, havia o desafio disponível para o torneio de vôlei feminino. Porém, o serviço contratado pela organização não agradou os oficiais da União Pan-Americana de Voleibol, que decidiu retirar o desafio e voltar a utilizar árbitros de linha para o torneio masculino.
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Pixels em falta
Além disso, a empresa contratada para o desafio nos Jogos Pan-Americanos não era credenciada pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB). “Tivemos alguns inconvenientes com esse desafio que não era autorizado pela Federação Internacional. Tentamos buscar uma forma de fazê-lo funcionar, com os nossos especialistas no desafio de vídeo. Porém, com a velocidade da bola no jogo masculino, não seria possível fazer as checagens”, explicou Cláudio Serrano, um dos diretores da competição do vôlei em Santiago-2023.
Um dos problemas, é que a definição da imagem da empresa contratada inicialmente era muito baixa. Por isso, não era possível verificar alguns lances, como toques em bloqueio ou se a bola caiu dentro ou fora na quadra.
Erros de arbitragem
Apesar de uma vitória tranquila do Brasil por 3 a 0 nesta terça-feira (31) contra o México, o desafio fez falta em alguns lances da partida. Em um deles, um ataque do Brasil claramente desviou no bloqueio mexicano, antes de cair fora da quadra. Porém, a árbitra marcou ponto para o México. Os jogadores do Brasil reclamaram da marcação, mas a arbitragem não tinha como revisar o lance. Em uma jogo menos parelho na fase de grupo, o erro não fez muita diferença. Porém, nas fases seguintes, a falta de desafio pode fazer diferença em algumas partidas mais apertadas valendo medalha.