Ana Sátila voltou ao Río Aconcagua para sua disputa final. A brasileira, que já havia conquistado o ouro no C-1 feminino, disputou a prova do caiaque cross, e levou a sua segunda medalha de ouro. Além de Ana Sátila, Guilherme Mapelli também disputou a prova pelo masculino e foi campeão do caiaque cross.
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Ana Sátila leva segundo ouro em Santiago
A brasileira começou a disputa do caiaque cross nas semifinais. Com quatro atletas e duas avançando para a decisão, Ana Sátila não deixou as adversárias respirarem, dominou desde o início da prova e chegou a na liderança da bateria. Maria Luz Cassini, da Argentina, terminou em segundo e também avançou.
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Na final, além da argentina, Ana enfrentou Evy Leibfarth, dos EUA, e Lois Betterridge do Canadá. Ela dominou a prova da ponta ao fim, desbancou as adversárias nas primeiras balizas e só precisou controlar o barco para vencer a segunda prova do Pan. “Passei por muita dificuldade hoje fico muito feliz de terminar com as duas medalhas. Para mim foi muito especial esse último momento de competição”, falou a atleta sobre as últimas duas provas do dia, em que a dobradinha brasileira foi muito comemorada pela equipe. “O Guilherme ganhou o ouro um pouco antes de mim, isso foi o mais emocionante. Me deu uma energia, foi revigorante. Esse momento vai ficar marcado para sempre na minha mente” completou a canoísta
Guilherme Mapelli bate canadense e á campeão
Outro representante do Brasil no caiaque cross foi Guilherme Mapelli. O canoísta participou da segunda semifinal masculina e venceu com confronto contra atletas dos EUA, México e Venezuela. Já na final, Guilherme remou contra Alex Baldoni, do Canadá, Eriberto Gutierrez, do Perú, além do venezuelano Alexis Perez. Em disputa acirrada com o canadense do meio para o final do circuito, Mapelli deixou Alex Baldoni para trás e garantiu o ouro.
“É inacreditável, não sei explicar. Ganhei o ouro e to feliz!”, contou o agora campeão pan-americano. Pepê Gonçalves, que não se classificou para as semifinais, torceu e acompanhou muito o companheiro da margem do Río Aconcagua. Mapelli contou sobre o que eles conversaram após a classificação do brasileiro para a decisão. “O Pepê é muito forte nessa modalidade, ele me deu umas dicas para a final que foram chave para chegar no ouro”, contou o atleta.
Saldo final do Brasil
Com as última medalhas contabilizadas, a canoagem slalom brasileira subiu ao pódio um total de seis vezes em seis provas, com três ouros e três pratas. Vale lembrar que em todas as tivemos pelo menos uma medalha para o país, com 100% de aproveitamento nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023.