A brasileira Viviane Lyra terminou em quarto lugar na marcha atlética 20 km dos Jogos Pan-Americanos, disputada na manhã deste domingo no Parque O’Higgins, em Santiago. A atleta chegou a estar na briga pelas primeiras posições até a metade da prova, mas depois ficou para trás e não conseguiu acompanhar mais o ritmo das primeiras colocadas. Um erro da organização na medição da pista deixou o percurso menor, fato que fez os tempos serem invalidados, mas as medalhas foram mantidas.
+ Compartilhe no WhatsApp
+ Compartilhe no Telegram
A medalha de ouro foi conquistada pela peruana Kimberly Garcia, campeã mundial em 2022, que dominou a prova de ponta a ponta para subir no lugar mais alto do pódio com o incrível tempo de 1h12min26s. Terceira colocada, Evelyn Inga (1h14min16s) completou a dobradinha do Peru no pódio, enquanto a equatoriana Glenda Morejón (1h12min43s) ficou com a medalha de prata. Inclusive, pelo registro oficial, todas essas marcas quebrariam o recorde mundial, que é de 1h23min49s. Elas também bateriam o melhor tempo masculino de todos os tempos, que é de 1h16min36s.
- Thiago Monteiro é eliminado por libanês em São Paulo
- Pedro e Mateus vencem duas e furam o quali em Chennai
- Nathan Torquato recupera joelho em busca do bi paralímpico
- Hugo Calderano cai na estreia do WTT Finals, no Japão
- Warriors vencem Hawks e assumem a liderença no Oeste
+ SIGA O OTD NO YOUTUBE, TWITTER, INSTAGRAM, TIKTOK E FACEBOOK
O erro na medição da pista foi percebido logo no começo da prova, já que as voltas estavam sendo completadas em tempos muito menores do que os habituais. “A gente controla muito o ritmo e a primeira volta já havia dado um tempo muito forte, um ritmo abaixo do que o masculino havia fazendo. Então, deu para ver que tinha alguma coisa estranha e o nosso objetivo nem foi mais o relógio depois dessa percepção (de que a distância estava errada). A gente focou em fazer o melhor e buscar as melhores colocações”, explicou a Viviane Lyra, que mesmo percebendo que havia algo errado na pista continuou lutando para brigar pela medalha.
Ritmo intenso e ultrapassagem no final
Nos primeiros quilômetros da prova, inclusive, ela conseguiu acompanhar o ritmo das favoritas, se mantendo no bolo de que brigaria pelas medalhas. Na quarta volta, por exemplo, ela chegou a estar na segunda colocação.
Com o passar do tempo, as líderes apertaram o ritmo. A brasileira, entretanto, não conseguiu se manter próxima para brigar por medalha nos quilômetros finais. Apesar disso, Viviane Lyra ultrapassou a mexicana Ariday Gonzalez no final para terminar em quarto lugar.
“As meninas que estavam ali na frente já foram campeãs mundiais E recordistas mundiais. Então elas apertaram um pouco a prova e eu não tentei apertar junto porque cada um sabe suas condições. Eu queria brigar pelo menos pelo bronze, que também ficou bem duro. Eu dei o meu melhor e consegui uma quarta colocação. Dei o meu melhor e eu estou satisfeita” completou Viviane Lyra, que completou a prova em 1h12min43s.
“Cheguei aqui (em Santiago) com o quinto melhor tempo e consegui no final pegar uma quarta colocação. Não veio medalha, mas eu to feliz com a minha performance. E agora é recuperar para fazer o revezamento semana que vem”, comentou Viviane Lyra.
Outra brasileira na prova, Gabriela de Sousa terminou em nono lugar, com a marca de 1h21min05s. Com os seus resultados, elas também quebrariam o recorde mundial vigente.
