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Santiago 2023

As metas de Bruna Takahashi para o Pan de Santiago

No Chile, Bruna tem chance de entrar no grupo das maiores medalhistas femininas do país na história do evento

Bruna Takahashi ergue os braços após vitória no WTT Contender do Rio de Janeiro, de tênis de mesa
Bruna Takahashi (Miriam Jeske-CBTM)

Principal nome do tênis de mesa feminino do Brasil, enumerar as façanhas de Bruna Takahashi não é uma tarefa fácil. Primeira brasileira no top-20 da WTT (Federação Internacional), dona de títulos nacionais e internacionais, quatro medalhas numa mesma edição de Jogos Pan-Americanos e participações olímpicas, ela quer incluir mais glórias em seu extenso currículo.

+Tênis de mesa nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023

Caso Bruna consiga as quatro medalhas que vai disputar em Santiago, a brasileira vai somar oito pódios no Pan. Dessa forma, terá tudo para entrar para história do evento em um futuro próximo. Isto porque as ginastas Flávia Saraiva e Daniele Hypólito, além da nadadora Larissa Oliveira, são as recordistas, com dez. Uma já encerrou a carreira, enquanto as outras duas são mais velhas que a mesa-tenista.

“Seria maravilhoso conseguir algo dessa grandeza, sem dúvida. Ainda mais por ser uma mulher mostrando sua força para o mundo, para o esporte. Venho conseguindo ter um bom desempenho em competições difíceis, e tenho como meta em Santiago a conquista do título. Estou trabalhando duro nos treinamentos, tecnicamente, taticamente, fisicamente e mentalmente para poder estar sempre na minha melhor forma”, declarou Bruna.

Curar “trauma” em Santiago

Em Santiago, Bruna pode cruzar novamente com as porto-riquenhas. Na final por equipes dos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019, as atletas caribenhas lhe impuseram uma das derrotas mais dolorosas de sua carreira. Um revés que ela não gosta de falar muito, mas que procurou tirar lições.

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“Foi uma das derrotas mais doídas da minha carreira. Mas, como todos dizem, é preciso tirar lições delas. Contudo, não fico me prendendo muito a essas lembranças, prefiro pensar nas coisas que conquistei até hoje e usar isso mentalmente”, disse Bruna, que em setembro passado, em Cuba, ajudou a equipe feminina brasileira de tênis de mesa a conquistar vaga nos Jogos Olímpicos de Paris eliminando, entre outras, a equipe porto-riquenha.

*Com informações da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM)

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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