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Santiago 2023

Bruna Alexandre vai a Santiago para realização de um sonho

Em Santiago, Bruna vai se tornar a primeira atleta paralímpica do tênis de mesa a disputar os Jogos Pan-Americanos

Bruna Alexandre golpeia bolinha com a raquete no Pan-Americano de tênis de mesa
Bruna Alexandre (ITTF Americas)

Bruna Alexandre está sentindo uma emoção diferente. A mesatenista já é acostumada a viajar para participar de competições internacionais. Contudo, a agora integrante do time olímpico de tênis de mesa vai embarcar rumo a Santiago para viver uma experiência totalmente nova. Na capital chilena, Bruna vai se tornar a primeira atleta paralímpica a disputar os Jogos Pan-Americanos.

+Tênis de mesa nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023

“Sempre sonhei disputar os Jogos Pan-Americanos. Me lembro de assistir a equipe feminina disputando a última edição. Sempre sonhei com isso, mesmo sabendo que havia muita concorrência. Trabalhei duro, e ter jogado olímpico anteriormente, desde pequena, fez muita diferença para mim nesta mudança de rumo na carreira”, declarou Bruna.

Anteriormente, em Cuba, Bruna Alexandre fez parte da equipe feminina que garantiu vaga nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Nesta quarta-feira (25), ela viaja para a capital chilena com a delegação brasileira. A disputa do tênis de mesa dos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023 começa neste domingo (29) e segue até o dia cinco de novembro.

“Estou muito motivada no olímpico. Achava que minha melhor fase tinha acontecido nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, mas vejo que não está sendo agora. Nunca pensei que poderia realizar tantos sonhos no olímpico, como jogar o Campeonato Pan-Americano de Cuba, valendo uma vaga nas Olimpíadas e, agora, participar dos Jogos Pan-Americanos”, disse Bruna.

Preparação

Nos últimos dias, a preparação se intensificou. Além disso, os treinos passaram a ser em tempo integral em quase todos os dias. “Com a mudança do paralímpico para o olímpico, minha preparação mudou bastante. Treinos específicos, de manhã e à tarde. Preciso ter mentalidade de jogadora olímpica, e não paralímpica. E me adaptar ao estilo de jogo também. E tenho conseguido bem desde o Campeonato Pan-Americano. Tenho que me esforçar cada vez mais para poder competir de igual para igual”, afirmou dessa forma.

De Havana, onde o Brasil conquistou a vaga de equipes femininas para Paris ao garantir o vice-campeonato da competição, Bruna guarda somente boas lembranças. “Fiquei muito feliz por ter ajudado o Brasil a conquistar a vaga olímpica de equipes. Tenho boas lembranças. Em especial, quando enfrentamos Porto Rico. As meninas não me conheciam tanto. Portanto, meu jogo surpreendeu”, lembrou.

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 “É um jogo de mais estratégia, de habilidade do que rapidez. E isso fez a diferença. Todas as meninas da nossa equipe se doaram bastante, mesmo quando houve algum problema físico. Uma equipe muito unida, que batalhou bastante. Cuba me mostrou estar preparada para novos desafios”, assim ressaltou.

*Com informações da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM)

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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