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Santiago 2023

Revezamento misto é ouro e natação leva medalhas inéditas

Revezamento misto desbanca EUA e Canadá e conquista medalha de ouro. Brasil ainda levou duas medalhas inéditas no Pan

Revezamento misto é ouro e natação leva medalhas inéditas
Foto: Satiro Sodré/CBDA

[Em parceria com Wesley Felix]Mais um dia cheio de pódios para a natação brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023. Os destaques ficaram com Maria Fernanda Costa e Alexia Assunção. As nadadoras brasileiras faturam medalhas inéditas nas provas femininas dos 200m livre e 200m costas. Murilo Sartori terminou com o bronze, enquanto Vinicius Lanza faturou outra prata. Além disso, o revezamento misto encerrou com o ouro e o recorde da competição.

+Natação nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023

A última medalha, e a mais especial, da natação no dia foi conquistada no revezamento 4x100m livre misto. O Brasil entrou na piscina com o quarteto formado por Guilherme Caribé, Marcelo Chierighini, Ana Carolina Vieira e Stephanie Balduccini. 

Nadadores do revezamento misto comemoram medalha de ouro após chegada de Stephanie Balduccini
Foto: Satiro Sodré/CBDA

Mesmo com o terceiro tempo no balizamento, a equipe brasileira abriu muito bem com Caribé e Marcelo, que entregaram para as meninas na segunda posição. Em seguida, Ana conseguiu diminuir a distância para os Estados Unidos e Stephanie acelerou nos últimos 50m para conquistar o ouro com 3m23s78 e bater o recorde Pan-Americano. 

Prata inédita

A primeira medalha do Brasil veio com Mafê Costa nos 200m livre feminino. A jovem nadadora brasileira assumiu a liderança da prova depois dos primeiros 100m. Nos últimos 50m, ainda estava na frente em uma disputa franca com canadense Mary-sophie Harvey pelo primeiro lugar. Contudo, Harvey acabou ultrapassando na última braçada e levou o ouro com 1min25s08, enquanto Mafê fez 1min58s12. O bronze ficou com a estadunidense Camille Spink marcando 1min58s61. Stephanie Balduccini chegou logo depois com 1min58s67.

Maria Fernanda Costa com medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023
Mafê Costa (Foto: Satiro Sodré/CBDA)

“Vim aqui sabendo que seria um pouco difícil. Uma prova que gostei, tive muita atitude e passei na frente, mas infelizmente, não alcancei o índice olímpico. Vou conversar com meu técnico, vê onde pode melhorar, se não ganhei, se não fiz o índice olímpico, é porque tem espaço de melhora. Fico muito mais motivada. Quero estar sempre competindo para estar no nível alto. Na próxima, se Deus quiser, vem o ouro”, analisou Mafê. O Brasil nunca havia conquistado uma medalha de prata nos 200m livre feminino dos Jogos Pan-Americanos.

Na versão masculina dos 200m livre, a grande surpresa ficou com a ausência na final de Fernando Scheffer. O atual campeão pan-americano perdeu a vaga na disputa por medalhas pois perdeu uma disputa interna nas eliminatórias Murilo Sartori e Breno Correia. Na decisão, Murilo faturou o bronze com 1min47s95, enquanto Breno foi quinto com 1min48s22. O ouro acabou com o estadunidense Coby Carrozza e a prata com o mexicano Jorge Iga.    

Medalha histórica nos 200m costas

Depois de Mafê Costa, a segunda medalha inédita da natação feminina veio nos 200m costas. Com um dos três melhores tempos das eliminatórias, Alexia Assunção fazendo uma performance perfeita. Chegando com 2min13s31, ela fez sua melhor marca da carreira e conquistou o bronze. O Brasil nunca havia subido ao pódio nesta prova. Helen Noble e Reilly Tiltmann, dos Estados Unidos, ficaram com as duas primeiras posições. Além disso, a outra brasileira na prova, Fernanda Goeij, chegou em último com 2min20s05.

Alexia Assunção após prova dos 200m costas no Pan de Santiago
Alexia Assunção (Foto: Satiro Sodré/CBDA)

“Estou muito feliz de conquistar a medalha. Meu primeiro Pan e poder fazer história, como falaram, é muito importante. Acho que consegui finalizar de um jeito muito bom, principalmente para desenvolver a minha prova. É muito legal ver que eu construí a prova da forma que preparei”, disse Alexia. 

Nos 200m costas masculino, o Brasil entrou na piscina com Léo de Deus e Brandonn Almeida. Os dois terminaram longe do pódio com Léo chegando em sétimo com 2min01s66 e Brandonn conquistou o sexto com 2min01s56. As medalhas de ouro e prata ficaram com nadadores dos Estados Unidos, enquanto o bronze foi do Canadá. 

Prata nos 100m borboleta

A segunda medalha de prata saiu nos 100m borboleta. Vinicius Lanza e Victor Barganha representaram o País na final da prova. Com 52s52, Lanza só ficou atrás do estadunidense Lukas Davin Miller com 51s98. Também dos Estados Unidos, Arsenio Bustos completou o pódio com o bronze. Victor fez 53s00 cravados e chegou em sexto lugar.

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Giovanna Diamante terminou em sexto lugar dos 100m borboleta com 1min00s21. Em seguida, Clarissa Rodrigues chegou marcando 1min00s50. O ouro da prova terminou com a multicampeã canadense Hannah MacNeil batendo o novo recorde dos Jogos Pan-Americanos para 56s94. As estadunidenses Kelly Pash e Olivia Bray completaram o pódio.

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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