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Beisebol recebe visita do COB e não baixa a guarda contra Cuba

O presidente do COB, Paulo Wanderley, foi prestigiar a partida do beisebol do Time Brasil e trouxe mais sorte para a vitória histórica

Na imagem, Gabriel Barbosa, último arremessador do Brasil, comemorando a eliminação final no beisebol.
Gabriel Barbosa, último arremessador do Brasil, comemorando a eliminação final no beisebol. Foto: Natan Pires/ Tailgate Zone

A partida do beisebol brasileiro contra a Colômbia contou com o prestígio do presidente do COB, Paulo Wanderley, na tribuna da arquibancada. O mandatário foi pé-quente na vitória histórica que o Brasil conquistou e que pode gerar a vaga para próxima fase. Mas, Pedro Ivo Okuda, atleta brasileiro, e o técnico Ramon Ito alertam: “não podemos baixar a guarda”.

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A euforia da segunda vitória brasileira no beisebol dá para se entender pelo tamanho dos adversários. Venezuela e Colômbia têm mais tradição no esporte do que o Brasil, no entanto o time superou os dois países e tem a classificação encaminhada para a disputa de medalha. A comemoração é justificada, porém a equipe mostra foco na campanha e não quer diminuir o ritmo contra Cuba na última rodada. Até porque ainda pode ter vaga em aberto.

Antes de mais nada, a torcida do Brasil teve uma presença ilustre para endossar o couro no estádio chileno de beisebol. Paulo Wanderley tem muitas modalidades para ver, mas acompanhou até o fim os momentos emocionantes da decisão e da vitória. Durante a partida, falou com exclusividade ao OTD: “Estou achando ótimo. No primeiro jogo, passamos pela Venezuela, um time difícil. Agora, contra a Colômbia, está um ‘toma-lá-dá-cá’, está bom de assistir”. O dirigente espera que o beisebol suba um patamar: “Minha expectativa é que supere o melhor resultado que foi um quinto lugar, avançando disso, está muito bom!”, exclamou.

Jogador e técnico falam a mesma língua

Após a partida, a reportagem do OTD conversou com Pedro Ivo Okuda, jogador da terceira base, e Ramon Ito, comandante do beisebol brasileiro no Chile. “A Colômbia é bem forte no beisebol, bem favorita, a gente sabia que seria um jogo difícil. Então, fomos com cautela (no início), pessoal se soltou e, na hora que tivemos chance, colocamos os pontos no placar”, explicou o atleta.

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Ele também comentou do momento que sofreram o home-run e como o Brasil reagiu: “Foi uma batida indefensável, infelizmente. Mérito da Colômbia. Mas, mantivemos o pé no chão, confiantes em nós mesmos, e fomos buscar o jogo”. Independentemente do resultado de Cuba contra Venezuela, Pedro está confiante: “Vamos sair para cima também, nunca ganhamos de Cuba. Assim, não vamos baixar a guarda, vamos fazer nosso melhor beisebol e mostrar o porquê do Brasil vir aqui”.

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O técnico analisou o duelo: “Uma partida bem difícil, tivemos bastante chances de colocar pontos e abrir o placar, infelizmente as batidas foram na mão do adversário. Aí, a Colômbia saiu na frente, mantivemos a calma para buscar o empate para continuar na briga”. Ramon explicou que não teve uma instrução específica no momento mais crítico da partida: “Toda a equipe, atletas e comissão técnica, estão focados e acredito que esse entrosamento fez que todos mantivessem a tranquilidade necessária”.

Por fim, falou da próxima partida: “A gente vai contra Cuba para vencer! Lógico que, se estiver classificado, entramos com menos pressão, mas o objetivo é sempre vencer. Não podemos amolecer, estamos com bom ritmo”.

*Contribuiu no local Camila Nakazato.

Jornalista formado em 2013, mas que atuo desde 2008, quando ingressei na Universidade P. Mackenzie, Trabalhei por seis anos no Diário Lance!. Passei por Punteiro Izquierdo, Surto Olímpico, Torcedores e Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo. Entrei no OTD em Abril de 2023.

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