Lucas Rabelo é atualmente o 46º colocado do ranking mundial do skate street brasileiro. Entre os brasileiros, ele é apenas o nono melhor. Para se classificar para os Jogos Olímpicos de Paris-2024, é preciso ser um dos três melhores atletas do país. Apesar disso, o medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023 não joga a toalha. Ele ficou para trás porque ficou mais de um ano sem competir por causa de uma grave lesão no joelho, mas garante que ainda dá tempo de conseguir carimbar o passaporte para estar na França no ano que vem.
- Curry brilha nos dois lados da quadra e Warriors batem Celtics
- Blumenau ganha duelo direto e sobe ao 6º lugar da Superliga
- Sesi Bauru vence Goiás na Superliga após atrasos por chuva
- Cruzeiro sofre resistência, mas bate Suzano e lidera Superliga
- Bahia e Ceará avançam à semifinal da Copa do Brasil Sub-20
+ SIGA O OTD NO YOUTUBE, TWITTER, INSTAGRAM, TIKTOK E FACEBOOK
“Fiquei um ano e pouquinho sem competir por causa de uma lesão de LCA (ligamento cruzado anterior) e um pouco de menisco. Mas está tudo certo agora, 100% por cento, me sentindo confortável de novo em cima do skate, tranquilo na cabeça também. Eu perdi algumas etapas, mas não está nada longe, não está nada definido. Se você olhar na matemática, vai ver que dá para chegar”, explica Lucas Rabelo.
Matemática
O ranking só vai fechar em 24 de junho de 2024. Só nesta data serão definidos os skatistas que vão aos Jogos Olímpicos. Então, muita água ainda vai passar por debaixo da ponte e a competição que vai pontos vai dar é o Mundial de street, marcado para acontecer em dezembro deste ano, no Japão.
“Eu faço as contas. Tem que estar por dentro do que está acontecendo. O Mundial é importantíssimo. É o evento que pode mudar todo o jogo”, acredita Lucas Rabelo, que ganhou uma confiança muito grande após a conquista com autoridade da medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos.
Ouro no Pan para dar confiança para Paris-2024
Apesar de sua melhor volta ter ficado com uma nota abaixo de 80 (79,55), Lucas Rabelo brilhou nas manobras ao conseguir 89,54, 91,15 e 93,75, resultados que certamente lhe dariam uma boa colocação em qualquer competição do circuito mundial.
“A medalha de ouro, representar o Brasil, mais um pódio… Tudo isso é mais uma motivação para mim. O que passou me transformou na pessoa que sou hoje. Estou orgulhoso demais por tudo. Acho que lesão faz parte da vida de um atleta, mas isso só me motiva. A gente joga com o que tem, andamos de skate com o que tem, seja o obstáculo que for, a gente vai estar dando nosso melhor para, quem sabe, estar em Paris-2024 representando o Brasil”, finalizou.