Santiago – Giovanna Pedroso e Ingrid Oliveira conhecem o caminho do pódio nos saltos ornamentais dos Jogos Pan-Americanos. Foram medalhistas de prata no sincronizado da plataforma de 10m em Toronto 2015. As idas e vindas da vida separaram a dupla por um bom tempo, mas esse ano elas voltaram a competir juntas e vão reestrear como dupla em Santiago 2023. Por conta do sucesso há oito anos, imediatamente pensa-se em uma nova medalha, e elas estão otimistas para o resultado, até porque o tempo afastadas parece ter sido positivo.
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“Vai ser a primeira competição nossa depois da volta. Tem sido ótimo, o sincronizado tá muito bom, até melhor do que antes. Eu precisei disso (do afastamento), ela também. Nós amadurecemos muito, muito, muito. Tecnicamente também evoluímos e hoje temos o mesmo técnico então é mais fácil sincronizar”, contou Giovanna Pedroso nesta segunda-feira (16), ainda na borda da piscina do Centro Acuático de Santiago 2023, logo após o primeiro treino que fizeram na capital chilena.
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Foco no desempenho
Assim, mesmo sabendo que o nível da competição é alto, elas se sentem na briga pelas primeiras colocações. “Estamos treinando para isso. A gente vem focada em fazer o nosso melhor, porque sabemos que têm medalhistas olímpicas na nossa prova. O continente americano é o segundo mais forte, depois do asiático, (nos saltos ornamentais). Sabemos da importância de fazermos uma boa prova. A gente vem focadas em dar o nosso melhor, e se acontecer de ganhar medalha, ficamos mais felizes ainda”, diz Ingrid Oliveira. “Em 2015 a gente foi focada em fazer o nosso melhor, nem esperava o segundo lugar, mais o terceiro, e conseguimos a medalha de prata”, complementa Giovanna.
‘Tem a gente!’
Por fim, ao serem questionadas sobre a possibilidade de um inédito ouro dos saltos ornamentais brasileiros em Jogos Pan-Americanos, são realistas. “As mexicanas são as favoritas. São medalhistas em Tóquio”, lembra Ingrid. “Mas tem as canadenses, as americanas e tem a gente!”, elenca, com um sorriso confiante no rosto. As mexicanas a que se referem são Alejandra Orozco e Gabriela Belem Agúndez Garcia, bronze na Olimpíada realizada há dois anos na capital japonesa. “Obviamente que tudo é momento, mas a expectativa é em cima delas. A gente também quer mostrar”, diz Ingrid.