Ciclismo BMX nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023
Depois de ter em Lima-2019 a melhor participação da história no ciclismo BMX dos Jogos Pan-Americanos com a medalhas de prata conquistadas por Paola Reis, no feminino, e Anderson Souza, no masculino, o Brasil chega a Santiago-2023 disposto a subir mais um degrau no pódio.
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O país contará com seis atletas no evento. Medalhista em Lima-2019, Paola Reis será a representante no BMX Racing feminino ao lado de Priscilla Stevaux, enquanto Bruno Cogo e Pedro de Queiroz estarão em ação no masculino.
No BMX Freestyle, modalidade que será disputada pela segunda vez na história dos Jogos Pan-Americanos, Gustavo Bala Loka chega embalado pelo bronze no Pan da modalidade, e Eduarda Bordignon pelo título sul-americano.
Provas do BMX nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023
Nossos Pódios
Em quatro edições do ciclismo BMX em Jogos Pan-Americanos, o Brasil soma duas medalhas de prata no feminino. Em 2007, quando o evento aconteceu na cidade do Rio de Janeiro, Ana Flávia Sgobin teve uma excelente atuação e ficou muito perto da medalha de ouro, ficando atrás apenas da argentina Gabriela Díaz.
Doze anos depois, Paola Reis repetiu o feito em Lima-2019. A atleta baiana ficou atrás apenas da campeoníssima Mariana Pajón, da Colômbia, para conquistar a medalha de prata.
Estrela dos Jogos
A grande estrela do ciclismo BMX feminino na história dos Jogos Pan-Americanos é a bicampeã olímpica (2012 e 2016) e medalha de prata em Tóquio-2020, Mariana Pajón. A ciclista colombiana faturou o ouro em Guadalajara-2011 e em Lima-2019.
Como a categoria está nos Jogos Pan-Americanos há pouco tempo, não tem uma atleta que conseguiu se destacar muito em relação às outras competidoras que garantiram lugar no pódio.
Outro destaque é a argentina Gabriela Díaz, que conseguiu o feito de ser medalha de ouro na edição de 2007, no Rio de Janeiro, e bronze na edição de 2011, em Guadalajara.
Medalhistas
Quadro de Medalhas
Nossos Pódios
Anderson Souza foi o primeiro brasileiro a conquistar uma medalha no ciclismo BMX Racing dos Jogos Pan-Americanos. A prata veio em Lima-2019, quando ele ficou atrás apenas do equatoriano Alfredo Campo, que ficou com o ouro, e deixou para trás o argentino Federico Villegas, que terminou em terceiro.
A Estrela dos Jogos
Com uma medalha de prata conquistada em Toronto-2015 e uma medalha de ouro em Lima-2019, o equatoriano Alfredo Campo é a maior estrela da história do BMX Racing masculino na história dos Jogos Pan-Americanos.
Medalhistas
Quadro de Medalhas
O BMX Freestyle estreou no programa dos Jogos Pan-Americanos em Lima-2019 e teve a americana Hannah Roberts como campeã. A representante brasileira, Derlayne Dias, ficou em sétimo lugar entre oito participantes.
Medalhistas
Ano | Ouro | Prata | Bronze |
---|---|---|---|
2019 | Derlayne Dias Estados Unidos | Macarena Pérez Chile | Augustina Roth Argentina |
Quadro de medalhas
O BMX Freestyle estreou no programa dos Jogos Pan-Americanos em Lima-2019 e teve o venezuelano Daniel Dhers como campeão. O representante brasileiro, Cauan Madona, ficou em sexto lugar lugar entre oito participantes.
Medalhistas
Quadro de medalhas
Quadro geral de medalhas do ciclismo BMX nos Jogos Pan-Americanos
Ordem | País | Total | |||
1 | EUA | 4 | 2 | 2 | 8 |
2 | Colômbia | 2 | 0 | 1 | 3 |
3 | Equador | 1 | 2 | 0 | 3 |
4 | Argentina | 1 | 1 | 4 | 6 |
5 | Venezuela | 1 | 1 | 3 | 5 |
6 | Canadá | 1 | 0 | 0 | 1 |
7 | Brasil | 0 | 3 | 0 | 3 |
9 | Chile | 0 | 1 | 0 | 1 |
O Ciclismo BMX
O BMX, também conhecido como bicicross, é o caçula do ciclismo. A origem da modalidade data das décadas de 1960 e 1970, época em que as vertentes mais tradicionais do esporte — estrada e pista — já faziam parte dos Jogos Olímpicos. O BMX surgiu graças à admiração de jovens norte-americanos pelo MotoCross. A vontade de imitar as manobras dos ídolos aliada à falta de equipamento fez com que bicicletas fossem utilizadas em pistas de terra. Nasceu, então, o Bicycle Moto Cross, ou simplesmente BMX.
Bem mais barato e fácil de ser praticado que sua modalidade inspiradora, o BMX cresceu rapidamente, especialmente entre os jovens. Na década de 1970, o esporte viu a criação da primeira federação, nos Estados Unidos. Em 1981, surgiu a Federação Internacional de BMX. Um ano depois ocorreu o primeiro Campeonato Mundial da categoria, disputado em Dayton, nos Estados Unidos. Todos os campeões foram pilotos norte-americanos. Em 1993, a União Ciclística Internacional (UCI) passou a regular o esporte.
As provas do BMX são disputadas em baterias com 8 atletas cada, até se chegar à final. As bicicletas utilizadas pelos competidores possuem rodas com aro 20”, além de uma marcha e um freio. A largada é dada de uma plataforma de cerca de 10m de altura e os atletas passam por obstáculos montados na pista até cruzar a linha de chegada.