Rafael Fogaça é um dos principais talentos dos saltos ornamentais brasileiro. Aos 19 anos, o brasiliense acumula um currículo que já inclui uma final de Mundial. Ele fez sua estreia em Jogos Pan-Americanos em Santiago-2023 e buscava coisas grandes, como uma medalha, mas acabou não tendo o desempenho esperado. Em entrevista ao Olimpíada Todo Dia, o atleta falou sobre sua participação na competição, que terminou nesta terça-feira (24), com um oitavo lugar no trampolim 3m sincronizado, ao lado de Diogo Silva.
- Osasco se recupera de susto e vira vice-líder da Superliga
- Larissa Silva marca seis vezes e Gran Canaria vence no Espanhol
- Com atropelo após intervalo, União Corinthians vence Corinthians
- Sesi Franca derrota Vasco e segue na briga pelo G4 do NBB
- Pinheiros bate o Brusque e vence segunda seguida na Superliga
“Foi uma experiência um tanto quanto frustante. Na prova dos 3m, foi uma prova muito desgastante para mim. Acredito que eu preciso me preparar melhor mentalmente para essa prova, por mais que ela seja o meu forte. Eu venho de lesões na canela e no ombro, então também não posso me exigir tanto. A minha final no 1m foi uma surpresa para mim. É claro que almejava, mas quando eu conquistei, fiquei muito feliz. Foi muito importante para mim. Na final, não consegui fazer o meu máximo”, avaliou Rafael Fogaça.
Rafa disputou três provas em Santiago-2023. Entre as individuais, conseguiu um lugar na final do trampolim 1m, mas acabou em 12º na decisão, distante do pódio. Já no trampolim 3m, prova que olímpica e na qual foi finalista olímpico no Mundial de Budapeste-2022, Fogaça nem passou pela eliminatória, ficando em 19º lugar. Por fim, no trampolim 3m sincronizado, vinha bem com Diogo, mas o companheiro errou um dos saltos e eles perderam a chance de um pódio.
“Acredito que essa competição seja um aprendizado. Toda vez que for subir no trampolim no treino, vou pensar: ‘aconteceu aquilo tudo e eu não quero que aconteça mais’. Vou trabalhar para estar melhor e fazer melhor as minhas coisas, estar mentalmente mais preparado e focado. Eu almejo as Olimpíadas e quero estar lá”, disse Rafael Fogaça, que também explicou que competiu com Diogo Silva pela primeira vez internacionalmente neste Pan.
Foco na vaga olímpica
“O meu foco é o individual de 3m e o do Diogo é o individual da plataforma. Nosso sincronizado foi uma oportunidade que nós percebemos para o Brasil e nós fomos de cabeça nisso. Entramos na prova com uma série forte, mas não deu certo. Vamos erguer a cabeça e seguir trabalhando, com muito foco. O nosso objetivo é conquistar a vaga para a Olimpíada e nos próximos Jogos Pan-Americanos conquistar uma medalha ou um ouro”, afirmou.
Rafael perdeu uma oportunidade de conquistar vaga para Paris-2024 através do Pan de Santiago-2023, uma vez que a competição serviu como classificatório olímpico no trampolim 3m, carimbando um passaporte para a capital francesa. Agora, sua chance será no Mundial de Doha-2024, em que precisará terminar entre os 12 primeiros atletas ainda não classificados na prova. Para garantir vaga no sincronizado, precisará ser top-4 entre as duplas sem vaga no Mundial.