O Brasil esteve presente em mais duas finais de saltos ornamentais no Mundial de Esportes Aquáticos de Budapeste, na Hungria, nesta terça-feira (28). Kawan Pereira e Isaac Souza terminaram na nona colocação na plataforma 10m sincronizada, enquanto Rafael Fogaça ficou em décimo lugar na plataforma 3m individual.
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Isaac e Kawan
Kawan Pereira e Isaac Souza precisaram passar pelas eliminatórias, na madrugada desta terça-feira, antes de chegar na final. Eles haviam marcado 354.45 e ficado em sétimo lugar, a 25 pontos do terceiro colocado. Já na final, os brasileiros acumularam 329.79 pontos para ficar na nona colocação. Caso tivessem feito a mesma pontuação da eliminatória, também teriam terminado em nono lugar.
Eles haviam participado das eliminatórias mais cedo, se garantindo na decisão em sétimo lugar. Na final, os brasileiros não tiveram um bom início. Os dois primeiros saltos, com dificuldade de 2.0, apresentaram falhas de sincronismo, o que rendeu a eles a pontuação de 39.60. Kawan e Isaac terminaram as duas primeiras rodadas na 12ª colocação, com 79.20 acumulados.
Kawan e Isaac melhoraram na sequência, com um duplo e meio mortal de costas com parafuso e meio na posição carpada (3.2), que rendeu nota de 69.12. Ainda assim, permaneceram na última colocação. Eles subiram na quarta rodada, com um salto de 3.2 de dificuldade, com nota de 63.36.
Kawan Pereira s Isaac Souza Filho 🇧🇷 terminam final da plataforma sincronizada em 9º com 329,79.
— Os Olímpicos (@osolimpicos) June 28, 2022
Na quali fizeram 354,45, que daria a mesma colocação na final. pic.twitter.com/1dnu0u9uuZ
Os brasileiros não executaram com perfeição o quádruplo e meio mortal para frente na quinta rodada, mas pela dificuldade alta (3.7), conseguiram 54.39 pontos e subiram para a décima posição. Na última rodada, os brasileiros executaram um duplo e meio de costas com dois parafusos e meio e ganharam 63.72 pontos, também subindo uma posição. Assim, eles terminaram em nono lugar.
Sem grandes surpresas, a China levou o ouro com Hao Yang/Junjie Lian, que marcaram 467.79. A Grã-Bretanha, com Matthew Lee/Noah Williams, ficou com a prata, com 427.71. Os canadenses Rylan Wiens/Nathan Zsombor-Murray levaram o bronze, com 417.12.
Rafael Fogaça
Rafael Fogaça havia disputado as eliminatórias (ficou em sétimo lugar) e a semifinal (terminou na décima colocação) no dia anterior. Com 18 anos, ele faz sua estreia em um Mundial Adulto e era o atleta mais novo da final do trampolim 3m individual. O brasileiro terminou na décima colocação, com um acumulado de 365.40.
Em sua apresentação na final, Rafael anotou 65.10 pontos no primeiro salto, indo para a oitava colocação. Ele manteve a colocação na segunda rodada, após um salto de dificuldade mais elevado (3.4), no qual recebeu 66.30. Na terceira rodada, o brasileiro teve seu pior salto. Com uma dificuldade de 3.8, ele recebeu notas entre 3.5 e 4.5 e acumulou 45.60. Assim, caiu para a 12ª colocação geral.
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Rafa se recuperou na quarta rodada, quando marcou 71.40 – seu melhor salto na final -, e subiu para a nona colocação. Na sequência, ele marcou 64.50 por um salto de nível de dificuldade 3.0, e permaneceu em nono lugar. Na última rodada, o brasileiro recebeu 52.50 por um salto de 3.5. Assim, encerrou sua participação na décima posição.
Participação histórica
Em quatro provas de saltos ornamentais já realizadas no Mundial de Esportes Aquáticos até aqui, o Brasil garantiu finais em três. Além dessas duas masculinas, Ingrid Oliveira participou da decisão da plataforma 10m feminina na segunda-feira, na qual ficou na quarta colocação, o melhor resultado do Brasil na história da modalidade.