A Seleção Brasileira de rúgbi em cadeira de rodas está concentrada no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, para a 1ª Semana de Treinamentos de 2024. As atividades começaram primordialmente no último sábado, 17, e terminarão no domingo, 25.
O principal objetivo da Seleção com a preparação é realizar ajustes ao Torneio Qualificatório para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. A competição classificatória acontecerá em Wellington, Nova Zelândia, entre os dias 20 e 24 de março. Do evento, sairão as últimas três seleções que disputarão o megaevento na capital francesa.
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“Esta é a oportunidade de aprimoramento de habilidades técnicas, de identificar os pontos fortes e os que merecem maior atenção. Também vamos testar e ajustar estratégias táticas, sempre buscando soluções para aumentar o desempenho da equipe. Para isso, além dos 12 atletas convocados para o torneio classificatório, na Nova Zelândia, mais seis atletas do Programa Nacional de Rúgbi em Cadeira de Rodas foram escalados”, disse Ricardo Tanhoffer, coordenador de alto rendimento da Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC).
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Além disso, a Seleção já disputou um torneio nesta temporada, o Japan Para Wheelchair Rugby Championship, realizado em janeiro, na cidade japonesa de Chiba.
À ocasião, obteve a segunda colocação e venceu a Alemanha, um dos adversários diretos na briga pela vaga paralímpica, em Wellington. “Será um torneio de altíssimo nível técnico, com a participação de oito seleções, entre elas, Austrália, Canadá, Alemanha, Colômbia e a anfitriã Nova Zelândia”, continuou Ricardo.
Extra-quadra
No entanto, o trabalho não ocorre apenas dentro de quadra. Todos os atletas passarão por uma bateria de testes físicos, avaliações e exames médicos. Dessa forma, são procedimentos essenciais para avaliar a condição física de cada jogador, bem como o estado geral de saúde.
Assim, a comissão técnica terá subsídios para que a equipe tenha seu melhor desempenho durante o Torneio Classificatório. Os testes terão avaliação do técnico canadense Benoit Labrecque e do time de profissionais da saúde do CT.
“Os aspectos físicos, fisiológicos e mentais dos atletas estão tendo atenção especial por parte da Coordenação de Alto Rendimento da Seleção, uma vez que a viagem para a Nova Zelândia é bastante longa e cansativa, sem contar com a diferença de fuso horário de 16 horas entre os dois países”, completou Ricardo.
*Com informações da Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC)