Pela terceira edição seguida, as Yaras estão classificadas para os Jogos Olímpicos. A vaga para Paris 2024 veio neste domingo (18), após vencerem o Pré-Olímpico de Rugby Sevens de forma invicta. A disputa do torneio foi em Montevidéu, no Uruguai, e as brasileiras venceram todas as seis partidas. Com isso, foram campeãs do Sul-Americano pela 21ª vez na história, nunca perderam o torneio. Por outro lado, os Tupis venceram a disputa de terceiro lugar e vão à repescagem mundial por uma vaga olímpica.
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Inicialmente, as Yaras já vinham de três vitórias obtidas ontem. Assim, o domingo foi dia de confirmar o favoritismo dentro do continente. O time do Brasil teve uma campanha quase perfeita ao sofrer apenas um try argentino anteriormente e um try chileno no segundo dia de competições. Dessa forma, o dia começou com uma vitória de 48 a 0 diante do Uruguai. Na sequência, a equipe passou pelo Chile por 45 a 7. Com a derrota da Colômbia para o Uruguai, por 17 a 12, a vaga veio com uma rodada de antecedência. Por fim, as brasileiras enfrentaram as colombianas e venceram por 38 a 0.
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Então, as Yaras fecharam o Pré-Olímpico com 18 pontos e a única vaga continental na bagagem de volta para o país. Argentina e Paraguai irão à repescagem. Desde de quando o Rugby Sevens passou a fazer parte do programa olímpico a seleção feminina brasileira nunca ficou de fora. No Rio 2016, era o país-sede e terminaram com a nona colocação. Em Tóquio 2020, foram 11º. Assim, o objetivo do time passa a ser a busca por um top 8 e conquistar o diploma olímpico na modalidade.
Paris 2024
Portanto, o Brasil junta-se a França (país-sede), Nova Zelândia, Austrália, Estados Unidos e Irlanda, que foram os quatro melhores no Circuito Mundial da temporada 2022-23. As atletas brasileiras que conseguiram o feito são: Mari Nicolau (São José), Luiza Campos (Charrua), Rafa Zanellato (Curitiba), Gisele Gomes (SPAC), Thalia Costa (Delta), Isadora Lopes (Melina), Aline Furtado (USP), Tchoba Fioravanti (Band Saracens) (c), Gabi Lima (El-Shaddai), Mille Mariano (São José), Bianca Silva (Nagato Blue Angels, Japão) e Marcelle Souza (El-Shaddai). O técnico é Will Broderick.
Tupis na repescagem
Se as Yaras estão com o passaporte carimbado, os Tupis ainda sonham com esse carimbo. Para isso, precisam vencer a repescagem mundial que será disputado em maio de 2024, já que não venceram o Pré-Olímpico. Sabidamente, o time masculino encontraria mais dificuldades para buscar a classificação, por terem adversários tecnicamente mais qualificados.
Ontem tiveram duas vitórias e uma derrota. Dessa maneira, precisavam de duas vitórias contra Uruguai e Peru para que tivessem chance de jogar a final. Todavia, a derrota por 27 a 7 para os uruguaios decretou a impossibilidade dos brasileiros ficarem entre os dois primeiros. Venceram os peruanos por 68 a 0 e foram para a disputa de 3º lugar contra a Colômbia, time que haviam batido anteriormente por 36 a 7. Porém, a disputa não foi tão fácil quanto o jogo da primeira fase.
Os Tupis perderam o primeiro tempo por 14 a 0. Fizeram um segundo tempo de recuperação e conseguiram o empate na última jogada. No tempo extra, partiram para o ataque e conseguiram o try salvador, finalizando em 19 a 14. Não só os Tupis, mas também o Chile, vice-campeão, irá para repescagem mundial. O campeão foi Uruguai, que bateu os chilenos por 12 a 5 e irá para Paris. Junta-se à França (país-sede), Nova Zelândia, Argentina, Fiji e Austrália, os quatro melhores do Circuito Mundial.