Esporte baseado em fortes valores e que preza pela coletividade, o rúgbi acaba de se tornar um importante aliado da ONU na luta contra a desinformação sobre a Covid-19.
A Confederação Brasileira de Rúgbi (CBRu) vai abraçar a campanha Pause, ação global das Nações Unidas que propõe mudança de comportamento e uso das redes sociais no combate ao crescente impacto da desinformação sobre o coronavírus.
Alinhada com os valores do esporte, como integridade, respeito e solidariedade, a campanha Pause contará com o engajamento de atletas das seleções brasileiras feminina e masculina. Eles ajudarão a disseminar mensagens sobre a importância de pausar antes de compartilhar informações.
A campanha Pause faz parte do projeto Verificado, coordenado no país pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), em nome das Nações Unidas, com a colaboração da Purpose, uma das maiores organizações de mobilização social do mundo.
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O projeto Verificado é uma iniciativa global da ONU que tem o objetivo de combater a infodemia de desinformação em meio à pandemia de Covid-19, compartilhar informações que salvam vidas e orientações baseadas em fatos e histórias do melhor da humanidade.
O site Verificado traz uma galeria de informações verificadas e transmitidas pelas Nações Unidas. As mensagens são baseadas em três frentes: Ciência – para salvar vidas, Solidariedade – para promover cooperação local e global, e Soluções – para defender o apoio a populações impactada.
Parceria renovada
As seleções feminina e masculina de rúgbi receberam um grande presente de natal esse ano. A TIM anunciou a renovação de sua parceria com a CBRu e que estenderá o patrocínio às seleções até o fim de 2022.
Com isso, a operadora estará com as Yaras – como são conhecidas as jogadoras da equipe nacional – nos Jogos Olímpicos de Tóquio no próximo ano.
As atletas estrelam, inclusive, uma websérie sobre diversidade e inclusão já disponível nas redes sociais da empresa. A série de minidocumentários “Jogue como uma Yara” mostra a história de algumas atletas, apresentando suas superações e transformações individuais para serem reconhecidas praticando um esporte ainda pouco próximo dos brasileiros e cuja imagem é atrelada – principalmente – aos homens.
Bianca Silva, a Bia, é uma das estrelas. Cria da comunidade de Paraisópolis, em São Paulo, ela descobriu o esporte em um projeto social, em 2011, e chegou a desistir da carreira antes de se tornar uma das principais armas da seleção brasileira.
Outro destaque é Isadora Cerullo, a Izzy. Primeira brasileira a se tornar embaixadora da Athlete Ally, grupo de defesa de atletas LGBTQI+ dentro do esporte.
A TIM seguirá estampada nas costas dos uniformes das seleções feminina e masculina.
Os Tupis acabam de voltar do Chile com o vice-campeonato do torneio Sul-Americano e disputam, no próximo ano, a repescagem mundial para os Jogos de 2021. Já as Yaras – garantidas na competição mundial de Tóquio – conquistaram, no fim de novembro, o 18ª título em 18 participações no Campeonato Sul-Americano da modalidade, realizado no Uruguai.
“Chegar à Brasil Rúgbi e iniciar o trabalho sabendo da extensão do apoio da TIM é algo importantíssimo. Demonstra o potencial social, de inclusão e de transformação que o nosso esporte tem na sociedade.”, indica Mariana Miné, a nova CEO da CBRu.