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Rúgbi

Super Sevens Feminino tem edição deste ano cancelada

Torneio estava marcado para ocorrer agora no segundo semestre, mas a pandemia do novo coronavírus comprometeu a temporada toda

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Equipe do Saracens que campeã da edição do Super Sevens Feminino de 2019 (divulgação/CBRu)

O Super Sevens Feminino de rúgbi deste ano foi cancelado devido à pandemia do novo coronavírus. O anúncio foi feito na terça (18) pela Confederação Brasileira de Rugby (CBRu). O torneio aconteceria neste segundo semestre

O Campeonato Brasileiro Masculino de XV já havia passado pela mesma situação e também não será disputado neste ano. A decisão contou com o aval da maioria dos clubes amadores participantes.

Outra razão que alicerçou o veredito, segundo a CBRu, é o fato das equipes ainda não terem uma perspectiva de quando poderão realizar seus treinamentos com segurança e se mostrar competitivos. O panorama da pandemia ainda traz incertezas de quando poderão retornar a disputas de esportes coletivos amadores no país com segurança.

Catorze times

Ao todo, oito equipes participariam do Super Sevens Feminino deste ano na primeira divisão e ao menos seis na segunda. Em 2019, SP Saracens Bandeirantes foi o campeão na divisão principal e as meninas do SPAC foram as vitoriosas na segunda divisão.

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O Super Sevens Feminino é organizado anualmente pela CBRu e conta com investimentos de R$ 500 mil, captados em sua totalidade por meio de Lei Federal de Incentivo ao Esporte. Se não fosse cancelado por causa do coronavírus, a disputa em um calendário menor de meses e jogos poderia comprometer de forma incisiva na prestação de contas ao governo federal e às empresas patrocinadoras.

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“O rúgbi é mais vulnerável ao contágio em razão de ser um esporte de contato. As liberações para a prática dos treinos em fases não são iguais em todos os estados e isso afetaria a competitividade relativa entre os clubes, além de expor as jogadoras a um maior risco de lesão. As liberações em momentos diferentes também inviabiliza a logística de transporte interestadual. Então, o objetivo é permitir uma volta prudente aos gramados sem expor as equipes ao risco de contaminação”, disse o CEO da CBRu, Jean-Luc Jadoul.

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