Na última segunda-feira (6) foi divulgado o cancelamento das competições continentais do rúgbi programadas para a segunda metade do ano. Entre as disputas estariam o Americas Rugby Championship, que é atualmente um dos principais eventos continentais. O evento contaria com a participação da seleção brasileira. A outra competição cancelada foi o Americas Rugby Challenge. As duas não serão realizadas em 2020 em razão da pandemia do coronavírus.
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“Todas as nossas atividades são orientadas a partir de um calendário de competições. Já imaginávamos que as competições deste ano pudessem ser canceladas, pensando na segurança de todos os envolvidos, principalmente os jogadores”, disse Fernando Portugal, treinador dos Tupis.
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Além da seleção brasileira, o ARC também contaria com a participação de Argentina XV, Uruguai, Chile, Estados Unidos e Canadá. O torneio começou a ser disputado em 2016 e é considerado importante no desenvolvimento do rúgbi nas Américas. A Copa do Mundo de 2019, realizada no Japão, contou com quatro de seis participantes do torneio, o que demonstra a força da competição na região.
Tudo parado
Na América do Sul, o rúgbi segue parado desde março de 2020, quando apenas três partidas da Superliga Americana haviam sido realizadas. Após o avanço da pandemia, o torneio de franquias foi cancelado e o Corinthians Rugby, representante brasileiro na competição, sequer conseguiu estrear com as restrições de práticas esportivas nos países sul-americanos.
Desde então, os países têm encontrado soluções para manter treinamentos e o rúgbi ativo em suas localidades. A CBRu (Confederação Brasileira de Rugby), por meio do núcleo do jogo (Alto Rendimento e Desenvolvimento) já divulgou protocolo de volta aos treinos pós Covid-19, mas não há previsão de retorno aos trabalhos presenciais até o momento.
“Seguimos com o foco de encontrar alternativas para mantermos nossos atletas ativos e esperamos que, regionalmente, consigamos nos organizar para a retomada de competições internacionais junto à Sudamerica Rugby, ainda em 2020, se for possível. Sempre vamos priorizar a segurança de todos em primeiro lugar”, completou Fernando Portugal.