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Rúgbi

Com recorde de público, Brasil perde para o All Blacks Maori

Apesar da derrota por 35 a 3 contra a Nova Zelância, o evento marca o maior público presente em uma partida da modalide, com 35.541 presentes no estádio

Fotojump

O sábado foi histórico para o rúgbi brasileiro pelo recorde de público e pela partida. Pela primeira vez a equipe nacional enfrentou a Nova Zelândia, uma das grandes potências, que veio ao país com o time All Blacks Maori, exclusivamente formado por jogadores de origem Maori e venceu a seleção brasileira por 35 a 3. No total 34.541 presentes foram ao Estádio do Morumbi, em São Paulo, maior público da história de um evento de rugby no Brasil.

“O evento deu muito orgulho do povo brasileiro, com bastante torcida. Mas o jogo foi bastante difícil por causa da chuva. A bola estava molhada e isso dificultou para nós”, disse Josh Reeves, autor dos pontos brasileiros. “Quando eu bati na bola, tinha achado que tinha errado. Mas dei sorte que ela fez uma curvinha e acabou entrando”, disse, sobre o penal convertido.

O jogo

Com a bola escorregadia e o gramado encharcado, o Brasil Rugby começou o jogo com alguns buracos na defesa, mostrando um pouco de nervosismo com uma partida tão importante. O tempo foi passando e os ânimos foram se acalmando. Porém, os All Blacks Maori mostraram o porquê são considerados um dos times mais forte do mundo e, já na parte final da primeira etapa, conseguiram dois tries, com Isaia Walker-Leawere e Ash Dixon, e foram para o intervalo com 14 a 0.

Na volta para o segundo tempo, exatamente aos 10 minutos, aconteceu o que os mais de 30 mil presentes ao Morumbi estavam esperando. Em um penal cobrado por Josh Reeves, a bola ainda bateu na trave antes de entrar e o Brasil confirmar seus primeiros três pontos no jogo.

Minutos depois, Ash Dixon conseguiu um try e, após o chute de Otere Black, os All Blacks abriram 21 a 3. Ainda deu tempo de saírem mais dois tries para os neozelandeses, sendo o último deles anotado por Jonah Lowe, com o placar final ficando em 35 a 3 para os All Blacks Maori.

Nada que pudesse diminuir a festa da torcida brasileira, que presenciou de perto a Haka, famosa dança Maori feita antes do apito inicial.

O Brasil veio à campo com 1- Lucas Abud, 2- Wilton Rebolo, 3- Jardel Vettorato, 4- Luiz Vieira, 5- Cleber Dias, 6- Devon Muller, 7- Arthur Bergo, 8- André Arruda, 9- Lucas Duque, 10- Joshua Reeves, 11- Robert Tenório, 12- Moisés Duque, 13- Felipe Sancery, 14- Lucas Tranquez, 15- Daniel Sancery. E os reservas 16- Caíque Segura, 17- Endy Willian, 18- Matheus Rocha, 19- Matteo Dell’Acqua, 20- Michael Oliveira, 21- Douglas Rauth, 22- Jacobus De Wet e 23- Stefano Giantorno.

Já o time Maori jogou com 1- Ben May, 2- Ash Dixon, 3- Marcel Renata, 4- Isaia Walker-Leawere, 5- Pari Pari Parkinson, 6- Reed Prinsep, 7- Billy Harmon, 8- Akira Ioane, 9- Jonathan Ruru, 10- Otere Black, 11- Shaun Stevenson, 12- Teihorangi Walden, 13- Rob Thompson, 14- Jonah Lowe, 15- Mattu Landsdown. No banxo, 16- Robbie Abel, 17- Chris Eves, 18- Tyrel Lomax, 19- Jackson Hemopo, 20- Mitch Karpik, 21- Bryn Hall, 22- Josh Ioane e 23 – Matt Proctor.

Cobri os Jogos Olímpicos Rio 2016. Trabalhei no apoio jornalístico das Copas do Mundo Fifa de 2014 e 2018. Documentarista de "O caminho suave". Outras produções fílmicas: "EstatiCidade", "Marcelo Rezende - contador de histórias", "Sala de estar", "Azul" e "A entrevista". Experiência na área de esporte e política, com passagens pela TV Band, Portal da Band e pelo Jornal Gazeta de Santo Amaro.

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