O Brasil terminou os Jogos Sul-Americanos da Juventude de Rosario 2022 como líder do quadro geral de medalhas da natação. A seleção brasileira somou, ao longo dos quatro dias de competição na piscina do Newell’s Old Boys, na Argentina, 44 medalhas, sendo 22 ouros, nove pratas e 13 bronzes. Neste domingo (01º), no último dia de disputas da modalidade, foram dez pódios ao todo, com cinco ouros.
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“Foi uma grande campanha da natação brasileira aqui em Rosário. Mantivemos a nossa hegemonia e mostramos a nossa força no continente sul-americano. Além disso, foi bastante importante para esses atletas vivenciarem a experiência de uma edição de Jogos, dividindo experiências com atletas de outras modalidades e culturas”, disse o gerente de Natação da CBDA e chefe de equipe em Rosário, Gustavo Otsuka.
Neste domingo, o Brasil faturou ouros com Stephanie Balduccini nos 50m livre (25s88) e nos 400m livre (4m16s64), Lucas Tudoras nos 200m borboleta (2m03s58), Stephan Steverink nos 400m livre (3m51s36), e revezamento 4x100m medley misto (3m58s32).
E todas as provas individuais citadas tiveram dobradinha. Heitor Napolitano foi prata nos 200m com 2m03s81, enquanto Deyse Gonçalves chegou atrás de Balduccini nos 50m livre, marcando 26s59. Já nos 400m livre, Giovanna Reis (4m19s63) e Guilherme Sperandio (4m00s46) levaram bronze. Luiza Lima ainda faturou um bronze nos 200m borboleta, marcando 2m17s20.
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Stephanie Balduccini reina
O grande destaque da natação brasileira em Rosario 2022 foi Stephanie Balduccini, que faturou 11 medalhas em 12 provas disputadas – ela foi quarta colocada nos 50m borboleta. Porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos, ela conquistou oito ouros entre provas individuais e revezamentos, uma prata e dois bronzes.
A nadadora foi a Rosário com o objetivo de medalhar em todas as provas que disputou, mas não conseguiu. Em sua avaliação, uma série de fatores fizeram com que ela não atingisse sua meta, entre eles a infraestrutura precária dos Jogos Sul-Americanos de Rosario 2022, que foi disputada em uma piscina aberta e menor.
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“Foi uma competição difícil. Não tem nada a ver com o COB, a estrutura é muito ruim. (A piscina) Tem oito raias, normalmente é para ter dez. Então, a marola já piora, as raias são menores do que o normal, e está um frio!”, comentou Stephanie Balduccini, que também avaliou uma mudança de psicológico nela mesma durante a competição.
“Sempre aprendo coisas novas e nessa competição tive mais responsabilidade, principalmente com o frio. Então, desta vez aprendi a me superar. Comecei a competição com a cabeça em outro lugar e só hoje que meu psicológico estava melhor. Voltei para o que eu era antes. Nos últimos três dias, não estava com aquela garra”, disse.