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Verthein, Claudia Sabino e Diana e Jairo são destaques em 2024

Em ano de Jogos, remo paralímpico chegou a duas finais em Paris-2024. No convencional, Lucas Verthein também fez boa campanha na capital francesa e chegou pela primeira vez a uma final de Copa do Mundo

Lucas Verthein irá competir na Copa do Mundo de remo na Polônia, Bia Tavares remo
Verthein, destaque do remo olímpico (Satiro Sodré/CBR)

Em ano de Jogos Olímpicos e Paralímpicos, dá pra dizer que são três os grandes destaques do remo brasileiro. A começar pelo paralímpico, com Cláudia Sabino e a dupla Diana Oliveira e Jairo Klug chegando às finais em Paris-2024. No remo olímpico, Lucas Verthein também teve uma boa campanha na capital da França e, fora dela, chegou pela primeira vez na carreira em uma final de Copa do Mundo. Desempenho que valeu o prêmio de melhor atleta do remo em 2024.

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Cláudia Sabino chegou na final do single skiff PR1 feminino nos Jogos de Paris e ficou com a sexta colocação. Foi a quinta participação dela em Jogos, ou seja, esteve em todas desde que o remo foi incluído no programa, em Pequim-2008. Diana Oliveira e Jairo Klug, no double skiff misto PR3, terminaram com a quinta posição. Foram os dois melhores resultados da modalidade na Paralimpíada.

No remo olímpico, Lucas Verthein foi novamente o destaque. Na Olimpíada, saiu com a 15ª colocação no single skiff, mantendo-se entre os melhores do mundo em mais um ciclo. No feminino, Beatriz Tavares também fechou em 15º. Antes dos Jogos, Lucas Verthein conquistou um feito inédito na carreira. Pela primeira vez alcançou uma final de Copa do Mundo. Foi em Ponzan, na Polônia, em junho. Ele já havia chegado perto dois meses antes, em Varese, na Itália. Além disso, no final do ano, o carioca começou a se aventurar no Remo Costal, ou remo de praia, modalidade que estará em Los Angeles 2028.

“Logo na primeira etapa da Copa do Mundo que disputei este ano, em Varese, na Itália, cheguei na semifinal e terminei com o nono lugar geral no Single Skiff. E com o tempo de 6min48, batendo na trave dos 6min47 que fiz na semifinal do Pré-Olímpico. Na minha segunda etapa da Copa do Mundo, depois de ter voltado ao Brasil e retornar à Europa um pouco em cima da hora, cansado, acabei disputando a Final C em Lucerna, na Suíça. Desta vez, continuei o treinamento na Europa visando a última etapa, em Poznan, na Polônia. O que fez a diferença para chegar na minha primeira Final A de Copa do Mundo e terminar em 6º lugar, especial demais para mim, mostrando ali minha evolução”, avalia o remador.

Pelo Brasil

Dentro de casa, Lucas Verthein seguiu dando as cartas. Foi campeão de três das quatro provas que competiu no Brasileiro Interclubes. O single skiff, o double skiff ao lado de Bernardo Barreto e Four Skiff com o time do Botafogo. Na competição geral, o Flamengo conquistou o título pela sexta vez consecutiva.

A nota triste, foi o trágico acidente com automobilístico envolvendo remadores do projeto Remo para o Futuro causando nove mortes. A tragédia ocorreu na noite do dia 20 de outubro enquanto eles voltavam do Brasileiro Interclubes. A van em que estavam foi atingida por um caminhão contêiner sem freios na BR-376, cidade de Guaratuba, no Paraná, saiu da pista e acabou esmagada pelo próprio caminhão. Somente um saiu com vida.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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