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“Se deus quiser, chego a cem títulos nacionais”, afirma Verthein

Lucas Verthein conquista o primeiro dos quatro títulos que pretende ganhar no Brasileiro deste ano e chega a 55 taças nacionais na carreira

Lucas Verthein em ação na Copa do Mundo de remo, em Varese
(William Lucas/COB/arquivo)

Cem títulos nacionais. Essa é a singela meta que Lucas Verthein tem para a carreira. Com 26 anos, o carioca já passou da primeira metade do objetivo, chegou a 55 com o do Single Skiff conquistado nesta sexta-feira (19), na raia da Universidade de São Paulo, palco do Brasileiro Interclubes de remo deste ano. O maior remador do país na atualidade ainda corre mais três provas na competição, o Double Skiff, Four Skiff e Oito Com, todos vencidos por ele no ano passado.

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“Somar título é muito importante. Se deus quiser um dia chego a cem. Agradecer a todos os meus apoiadores, ao Botafogo”, disse, com exclusividade, para o Olimpíada Todo Dia, logo após a prova do Single Skiff. Ele venceu com folgas, quase cinco segundos à frente do segundo colocado. Isso porque tirou a mão no final. “Nos últimos 500 metros, quando vi que tinha uma bela distância, comecei a dar uma segurada para não desgastar muito para as próximas provas. Quando a gente vai além do máximo, o corpo cobra.”

Com muito amor

“Estou contente de poder ter entregado o meu melhor, como sempre. São três dias de competição. Amanhã tem o Double (com Bernardo Barreto) e o Oito Com. São duas provas, o dia mais puxado, com tempo curto de distância entre uma pra outra. Então já sabia que precisava me posicionar bem na prova (de hoje), entregar o melhor tecnicamente, remar com muito amor como sempre faço”, acrescentou. “É um momento de gratidão com o que vem acontecendo na minha vida. Resultados, as pessoas que vêm torcendo, poder colocar o remo no radar das pessoas que não conheciam. Isso já é uma grande satisfação”, finalizou.

Tóquio e Paris

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, o primeiro dele na carreira, Lucas Verthein conquistou um resultado histórico para o remo brasileiro. Chegou nas semifinais, igualando o melhor resultado na prova de single-skiff na história dos Jogos Olímpicos, repetindo feito de Paulo Cesar Dvorakowski em Moscou 1980. Além disso, o atleta, na ocasião com apenas 23 anos, recolocou o Brasil no top-15 numa prova do remo pela primeira vez desde Barcelona 1992. Em Paris, parou nas quartas e ficou com a 15ª colocação com o tempo de 6m47s37, o melhor dele.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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