Cem títulos nacionais. Essa é a singela meta que Lucas Verthein tem para a carreira. Com 26 anos, o carioca já passou da primeira metade do objetivo, chegou a 55 com o do Single Skiff conquistado nesta sexta-feira (19), na raia da Universidade de São Paulo, palco do Brasileiro Interclubes de remo deste ano. O maior remador do país na atualidade ainda corre mais três provas na competição, o Double Skiff, Four Skiff e Oito Com, todos vencidos por ele no ano passado.
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“Somar título é muito importante. Se deus quiser um dia chego a cem. Agradecer a todos os meus apoiadores, ao Botafogo”, disse, com exclusividade, para o Olimpíada Todo Dia, logo após a prova do Single Skiff. Ele venceu com folgas, quase cinco segundos à frente do segundo colocado. Isso porque tirou a mão no final. “Nos últimos 500 metros, quando vi que tinha uma bela distância, comecei a dar uma segurada para não desgastar muito para as próximas provas. Quando a gente vai além do máximo, o corpo cobra.”
Com muito amor
“Estou contente de poder ter entregado o meu melhor, como sempre. São três dias de competição. Amanhã tem o Double (com Bernardo Barreto) e o Oito Com. São duas provas, o dia mais puxado, com tempo curto de distância entre uma pra outra. Então já sabia que precisava me posicionar bem na prova (de hoje), entregar o melhor tecnicamente, remar com muito amor como sempre faço”, acrescentou. “É um momento de gratidão com o que vem acontecendo na minha vida. Resultados, as pessoas que vêm torcendo, poder colocar o remo no radar das pessoas que não conheciam. Isso já é uma grande satisfação”, finalizou.
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Tóquio e Paris
Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, o primeiro dele na carreira, Lucas Verthein conquistou um resultado histórico para o remo brasileiro. Chegou nas semifinais, igualando o melhor resultado na prova de single-skiff na história dos Jogos Olímpicos, repetindo feito de Paulo Cesar Dvorakowski em Moscou 1980. Além disso, o atleta, na ocasião com apenas 23 anos, recolocou o Brasil no top-15 numa prova do remo pela primeira vez desde Barcelona 1992. Em Paris, parou nas quartas e ficou com a 15ª colocação com o tempo de 6m47s37, o melhor dele.