O apagão global afetou o tráfego aéreo e atrasou a chegada de Lucas Verthein à Paris. O remador estava em Varese, na Itália, onde cumpriu com um período de 10 dias de aclimatação e preparação. Mas o contratempo não afetou o bom humor dele. “Tem coisas que só acontecem com o Bota… quer dizer, que só acontecem comigo”, brincou o atleta do Botafogo.
Lucas e a equipe de remo do Brasil esperaram a decolagem do avião por cerca de uma hora e meia. Em Paris, também tiveram problemas para receberem as malas. “A gente teve alguns imprevistos, mas nada que tenha comprometido o nosso dia. A gente está muito feliz de estar aqui”, contemporizou.
A delegação do remo concedeu entrevista na Vila Olímpica e aproveitou a oportunidade para conhecer o local. Isso porque a base da equipe fica em Vaires-Sur-Marne, cidade que fica a cerca de 20 quilômetros de Paris.
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Lucas Verthein chega à Paris com o status de primeiro brasileiro a avançar em disputas individuais na história do remo em Jogos Olímpicos. Isso ocorreu em Tóquio 2020, quando ele disputou a primeira Olimpíada, aos 23 anos. Ele fechou a prova na 12ª colocação.
No ano passado, o remador conquistou outro feito histórico ao ficar com o ouro no Pan-Americano de Santiago. Agora, ele quer fazer história mais uma vez. “Eu sonho acordado dormir todos os dias, desde que eu entrei nesse esporte e sigo sonhando com a medalha de ouro olímpica. Tenho até uma medalha de ouro olímpica no papel de parede do meu relógio. Se eu falar para você que eu quero ficar no top 10 eu vou ficar no top 20. O resultado é consequência. Eu tenho que pensar sempre que eu vou ser o melhor”, exaltou.
A última competição disputada por Lucas antes da Olimpíada foi a Copa do Mundo de Poznan, na Polônia. O brasileiro se classificou para a final A e ficou na sexta colocação, na prova que ocorreu em junho.
Estreante em Olimpíadas
O carioca foi o único representante brasileiro na última Olimpíada. Em Paris, ele terá a companhia de Beatriz Tavares, no Single Skiff. “É a minha primeira Olimpíada, então, pisar na Vila é muito especial. Eu nunca tinha vivido isso. Foram muitos anos de batalha e estou muito feliz de estar aqui”, celebrou a atleta de 29 anos.
“Meu objetivo é entrar nas semifinais. Óbvio que vou sonhar com uma medalha. Mas aqui tem condições de vento bem adversas. Se tiver uma marolada, para mim é melhor”, detalhou Beatriz, que comparou as condições da arena parisiense com a Lagoa Rodrigo de Freitas, sede do remo da Rio-2016, onde ela treina
Remo em Paris-2024
O remo tem 14 provas, no total. Elas são divididas em sete classes de barcos olímpicos em ambos os gêneros. As provas vão ser realizadas no Estádio Náutico de Vaires-sur-Marne. O OTD já mostrou essa estrutura durante uma visita a diversas instalações olímpicas. Você pode conferir os detalhes no vídeo abaixo:
O remo vai ser disputado a partir deste sábado (27) até o dia 3 de agosto.
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