Apesar de ficar fora do pódio do Mundial com as seleções principais, as juvenis feminina e masculina de pólo aquático do Brasil conquistaram medalha no Sul-Americano e no Pan-Americano. Relembre o ano da modalidade!
O ano do pólo aquático brasileiro começou com a busca por uma vaga no Mundial de Esportes Aquáticos da modalidade, que aconteceu em Budapeste. A Seleção Brasileira masculina disputou a Copa Uana, em Port of Spain, capital de Trinidad & Tobago, e garantiu a classificação ao vencer a Argentina na semifinal. Além disso, conquistou o título do torneio diante da equipe do Canadá.
Em meados de abril, as seleções feminina e masculina da categoria juvenil foram campeãs do Campeonato Sul-Americano de Pólo Aquático. Enquanto as meninas superaram a Argentina na final, os garotos venceram a Colômbia.
Três meses depois, em julho, e também na categoria juvenil, ambas as seleções conquistaram o vice-campeonato do Pan-Americano Juvenil de Lima – as duas sofreram a derrota para os Estados Unidos na final.
O tão esperado Mundial FINA de Desportos Aquáticos de Polo Aquático aconteceu também no mês de julho, porém, não teve resultados tão bons para os brasileiros. A seleção feminina encerrou a campanha no 17º Mundial da modalidade na 14ª colocação. No último jogo, as atletas perderam para o Japão, pelo placar de 9 a 11. Do lado masculino, os brasileiros não passaram pelo Cazaquistão, e com o placar de 5 a 9 se despediram da competição na 12ª posição.
No início de dezembro, encerrando o calendário da modalidade, começaram os os playoffs da Liga Brasileira de Pólo Aquático 2017. No masculino, o Sesi venceu o Fluminense por 10 a 8 e conquistou o ouro. Já no feminino, o Flamengo passou pelo Pinheiros por 9 a 4 e conquistou o lugar mais alto do pódio.
O adeus de Izabella Chiappini
Eleita a melhor jogadora de pólo aquático do mundo em 2016, Izabella Chiappini, principal nome da modalidade no Brasil, decidiu aproveitar sua dupla nacionalidade e defender a seleção italiana no ciclo olímpico Tóquio 2020.
Izabella, no entanto, desfalcou a Itália no Mundial da modalidade. Isto porque a estreia da atleta pela Itália só pôde acontecer depois de um ano da última partida disputada pelo Brasil, que aconteceu em agosto de 2016.
Ano conturbado para a CBDA
De um modo geral, o ano da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) foi inquieto, marcado pela prisão de Coaracy Nunes, então presidente da entidade. O cartola foi acusado de desvio de recursos públicos da Confederação pela Polícia Federal, em uma das etapas da operação Águas Claras. O calendário das modalidades, entretanto, não sofreu alterações.
Com o imbróglio, Miguel Cagnoni – ex-presidente da Federação Aquática Paulista – foi eleito como novo líder da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos. Apesar da Fina (Federação Internacional de Natação) não ter reconhecido o resultado da eleição, o comandante tomou posse do cargo na entidade. A Fina, por sua vez, fez exigências para o reconhecimento da mudança.