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Polo Aquático

No Mundial, Brasil perde para a vice campeã olímpica

A segunda partida da seleção brasileira feminina de Polo Aquático era a mais difícil desta primeira fase. O confronto com a Itália, seleção atual vice-campeã olímpica e bronze na última edição do Mundial, em Kazan/2015, foi realizado na noite desta terça-feira (18). Sem grandes dificuldades, as italianas construíram um largo placar durante a partida, fechando o jogo por 18 a 4 (parciais 4:1, 7:1, 4:1, 3:1).

No primeiro quarto o Brasil ficou com a bola inicial, deu o primeiro chute a gol, mas neste contra-ataque tomou o primeiro gol. Ainda neste tempo, depois de uma troca de passes, Mariana Rogê marcou para o Brasil.

No segundo período o Brasil insistiu em trocas de bola e passes no centro que, pela forte defesa das adversárias, foram interceptados, gerando mais contra ataques. Marina Zablith, capitã da equipe, fez o gol brasileiro no quarto, que terminou 11 a 2.

– O Duda (técnico Eduardo Abla) trabalhou com a gente o tempo inteiro a finalizar. O chute entrar ou não é questão de tempo. A vantagem desse grupo é não ter vicio. Quando se é nova, você é muito mais aberta para novas aprendizagens, e nós temos que absorver todas as novas informações. A gente joga não sem pressão, mas sem nada a perder, muito pelo contrário, temos muito a ganhar. Todo o ataque e toda a defesa é uma oportunidade para evoluir. Apesar da diferença de idade o time é bem unido e vamos crescer juntas –  afirmou a capitã brasileira, Marina Zablith.

Mesmo com a grande variação de atletas do time italiano, as brasileiras continuaram com defesas agressivas, que mesmo assim foram batidas pela força e dribles. No terceiro período, em um lance de insistência, Diana Abla marcou para o Brasil.

No último período, Victoria Chamorro, goleira titular do Brasil, deu lugar a Raquel Sá. Em uma jogada bem trabalhada pela equipe treinada por Duda, Marina Zablith marcou seu segundo gol, após aparecer na frente da goleira adversária, resultado de boas viradas de bola.

A equipe brasileira ainda buscou alguns contra-ataques, com Samantha Ferreira e Diana Abla, que ficaram nas mãos da goleira italiana.

– Temos que ter sequência de trabalho. Mesmo as meninas mais novas mostram um fundamento muito bom. Ficamos um pouco mais abaixo é na parte tática e na técnica individual. O time italiano lê melhor as possíveis jogadas, mas isso elas vão conquistar com o tempo e experiência de jogo – analisou Duda Abla.

A charmosa Ilha de Marguerite, casa do Polo Aquático no 17º Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos, fica no meio do Rio Danúbio, dividindo as cidades de Buda e Pest. A ilha abriga mais um parque da cidade, cercada de muito verde e piscinas termais. Mas, a piscina que mais chama atenção é a de jogo, que mesmo temporária, vira um caldeirão para a equipe que tem a torcida a favor.

Na próxima partida do Brasil, quinta-feira (20), as meninas do Brasil irão enfrentar o Canadá, a partir das 17h30 (12h30 no horário de Brasília). As canadenses derrotaram a China, hoje (ter) por 9 a 8.

 

Jornalista formada pela Cásper Líbero. Apaixonada por esportes e boas histórias.

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