Diversas competições importantes fazem parte do calendário do polo aquático durante a temporada de 2019. Entre as internacionais, além dos Jogos Pan-Americanos, destaque também para o Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos, em que o Brasil não obteve a classificação no naipe feminino da modalidade pela primeira vez desde 1986. Em conversa com o Olimpíada Todo Dia, Diana Abla lamentou a ausência no torneio, mas destacou a preparação para o Pan de Lima e o desejo de disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
Além de coroar a principal equipe das Américas, o evento em solo peruano também dará uma vaga direta para a Olimpíada de Tóquio no ano que vem. O critério estipulado pela organização garante o privilégio ao país que obtiver o melhor resultado, desde que ainda não esteja garantido na competição do Japão. No Rio 2016, o time brasileiro foi eliminado nas quartas de final diante das americanas.”É a primeira vez em que teremos uma chance real de classificar para a Olimpíada. Como aumentaram as vagas, os Estados Unidos já estão classificados. Então, a gente quer ir com tudo para cima do Canadá para ganharmos a semifinal e conseguirmos classificar”.
Considerando o retrospecto geral dos Jogos Pan-Americanos, o Brasil marcou presença no pódio em quatro de cinco oportunidades no polo aquático feminino. Ao todo, são quatro medalhas de bronze na conta (1999, 2003, 2011 e 2015). “Não conseguimos a classificação para o Mundial. A gente está com uma preparação boa, de dois treinamentos por dia, incluindo musculação. Infelizmente, a gente não classificou para o Mundial, que era uma chance de treinarmos e jogarmos mais. Vamos ficar em São Paulo treinando bastante para poder chegar bem”, revelou Diana.
Atleta do Esporte Clube Pinheiros, uma das grandes potências do polo aquático nacional, Diana Abla sabe da importância da estrutura disponível para a formação dos jogadores. A contribuição efetiva promovida resulta em frutos para a Seleção Brasileira. “A importância do Pinheiros é muito grande porque ele dá um apoio enorme para a gente. Temos uma estrutura muito grande que nos ajuda em tudo, não só nos treinamentos, mas na parte nutricional, na parte psicológica. Eu estou desde 2009 no Pinheiros, sempre fui daqui. Eles sempre ajudam muito. Sempre conseguimos colocar muitos atletas na Seleção”, finalizou.