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Polo Aquático

Com raízes no passado, Grummy almeja vaga nos Jogos de Tóquio

Repleto de inspirações do passado, Grummy projeta grandes resultados para o polo aquático brasileiro em 2019 e vaga para os Jogos de Tóquio

Sonhando com uma vaga em Tóquio, Gustavo Guimarães, o Grummy, espera repetir os feitos conseguidos no clube com a Seleção Brasileira. Campeão nacional de polo aquático com o Esporte Clube Pinheiros, o atleta comemora o bom ano em entrevista ao Olimpíada Todo Dia.

“A Liga Nacional foi um campeonato bom, teve um nível legal, muito importante para mim, particularmente, para minha equipe, o Pinheiros, que voltou a ser campeão. Desde 2010 o Pinheiros não ganhava. Foi uma alegria muito grande, meu quarto título”, comemorou o jogador.

Com um calendário repleto de competições e sabendo das dificuldades, Grummy almeja resultados expressivos para o Brasil em 2019.

“A Seleção Brasileira, agora, em janeiro, já tem um desafio muito grande: a Copa UANA, que vale vaga para o Campeonato Mundial. Estados Unidos e Canadá muito fortes, só vale duas vagas. Além da Argentina, que bate de frente com a gente há alguns anos. Lembrando que o nosso objetivo é a classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio. E essa vaga a gente pode conquistar nos Jogos Pan-Americanos de Lima (de julho a agosto de 2019). A cabeça com a Seleção Brasileira é de muito trabalho e de um objetivo muito claro, que é a vaga para os Jogos de Tóquio”, explicou o atleta.

Apesar da importância das duas competições em questão, a prioridade gira em torno da vaga para a Olimpíada de 2020. Não poderia ser diferente.

“A Copa UANA é muito importante para gente se classificar pro Mundial. São mais jogos internacionais, mais respeito e mais experiência. A gente não pode se iludir, a gente tem que ter bem claro que o objetivo é chegar no Pan-Americano, bater a equipe canadense e a equipe americana, principalmente. Sair de lá com o ouro”, declarou Grummy.

A inspiração e o desejo de vencer vêm do passado. João Gonçalves Filho, avô de Grummy, representou o Brasil em diversas olimpíadas e modalidades esportivas. O neto seguiu os mesmos passos e tem a família como premissa fundamental na vida e na carreira.

“Foram sete olimpíadas, em três esportes diferentes, e ele foi porta bandeira da edição dos Jogos em 1968. O único atleta da história do Brasil, do pólo aquático, a ser porta bandeira. Um orgulho muito grande ser neto dele. Ele foi duas como nadador, a terceira ele nadou e jogou pólo aquático. A quarta e a quinta foi jogador de pólo aquático, acho que na quinta foi porta bandeira. A sexta e a sétima foi técnico de judô de Leandro Guilheiro, Thiago Camilo, Baby, Aurélio Miguel, Douglas Vieira… Vários medalhistas que fizeram parte da história brasileira também.”

Jornalista formada pela Cásper Líbero. Apaixonada por esportes e boas histórias.

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