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Judô

Hegemonia do Japão nos leves deve ir longe

Nas oito primeiras categorias do Mundial Júnior de judô não teve um pódio sem um atleta japonês. Foram quatro ouros, três pratas e mais três bronzes

Sabau Gabriela / IFJ

Passada a primeira metade do Mundial Júnior de Judô disputado nas Bahamas já podemos cravar que o Japão está pavimentando bem a manutenção da hegemonia que já tem entre os mais leves.

Nas oito primeiras categorias não teve um pódio sem um atleta japonês. Foram quatro ouros, três pratas e mais três bronzes.

No feminino só não ganharam na até 48 quilos, mas ficaram com a prata. A categoria é dominada pela ucraniana Daria Bilodid não apenas entre os juniores mas também no adulto. Na até 57 quilos, levaram também o bronze.

Entre as adultas, no Mundial de Baku em setembro o Japão venceu a até 52 quilos e até 57 quilos, com Uta Abe e Tsukasa Yoshida, também atuais líderes do ranking nas respectivas categorias. Só esbarram em Bilodid, mas aparecem em segundo lugar no ranking até 48 quilos com Funa Tonaki, a medalha de prata em Baku. Vale destacar que Abe tem apenas 18 anos e poderia ter ido para o torneio júnior de judô, limitado a 21 anos.

No masculino, os “garotos”, somaram cinco medalhas nas Bahamas ao dominar final dos até 60 quilos e conseguir mais uma prata e dois bronzes. O ranking mundial adulto só tem japoneses na liderança das três primeiras categorias – Ryuju Nagayama (-60kg), Hifumi Abe (-66kg) e Soichi Hashimoto (-73kg). Os três foram medalhistas no mundial de Baku, sendo dois finalistas e um campeão.

Nos juniores há duas categorias a mais: até 55 quilos no masculino e até 44 quilos no feminino. Os adultos começam na até 60 quilos e até 48 quilos, respectivamente.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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