Guia do paraesqui alpino nos Jogos Paralímpicos de Inverno
O paraesqui alpino é mais um dos esportes “fundadores” dos Jogos Paralímpicos de Inverno. Ele está presente desde a primeira edição, em 1976, na cidade de Örnsköldsvik, na Suécia. O esporte acomoda atletas com deficiência física, paralisia cerebral e diferentes tipos de deficiência visual. Entretanto, a categoria para cadeirantes e com problemas de visão só entraram no programa paralímpico na edição de Nagano, em 1998.
A lógica é a mesma da versão olímpica: os atletas largam no topo da montanha e precisam passar por gates (portões, em português) até a linha de chegada. O vencedor é quem completar a competição no menor tempo possível.
As disputas
São cinco disputas individuais para homens e mulheres nos Jogos Paralímpicos de Pequim 2022. O Downhill e o Super G são considerados eventos de velocidade. Os portões são mais espaçados, há curvas e trechos planos e o atleta faz apenas uma descida.
Em contrapartida, o slalom gigante e o slalom são as provas técnicas com portões mais próximos e que exigem mais habilidade dos competidores – são disputados em duas descidas. Por fim, o combinado consiste em uma prova de cada tipo (velocidade e técnica)
Local de competição
O Centro de Esqui Alpino de Xiaohaituo, no distrito de Yanqing, vai sediar as provas da paraesqui alpino. Inaugurado em 2019, é um dos poucos espaços construídos para os Jogos de Inverno de 2022. A primeira prova vai ser o Downhill às 23h (horário de Brasília) do dia 4 de março.
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As categorias
Ao todo, o esporte possui três categorias distintas para disputa de medalhas nos Jogos Paralímpicos de Inverno. A categoria sitting engloba atletas cadeirantes. No standing são competidores com problemas nos membros superiores (braços) ou leve problema nas pernas. Além disso, o Visually Impaired é destinado a pessoas com alguma deficiência visual.
Dentro dessas categorias, os atletas também recebem classificações diferentes de acordo com seu grau de deficiência. Entretanto, eles competem juntos na categoria e a classificação serve para definir a diferença de tempo de acordo com um cálculo matemático definido pelo Comitê Paralímpico Internacional.
Fique de Olho!
Estados Unidos e Áustria são os países que dominam o quadro histórico de medalhas nos Jogos Paralímpicos de Inverno no paraesqui alpino. Contudo, Suíça, Alemanha, França e Noruega também se destacam. Na categoria sitting, por exemplo, a alemã Anna-Lena Forster e o norueguês Jesper Pedersen são cotados para serem alguns dos grandes nomes em Pequim 2022.
O Brasil no Paraesqui alpino
O Brasil não possui atletas na modalidade e, portanto, não tem representantes nesta edição dos Jogos Paralímpicos de Inverno. Em 2012, quando iniciou seu projeto paralímpico, a Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN) convidou o multicampeão Fernando Fernandes, da paracanoagem, para experimentar o esqui alpino. Porém, o atleta resolveu não seguir na modalidade.
