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Pequim 2022

Chen enfim é ouro e bicampeão fica em 4º na patinação

Após erro em 2018, americano dá a volta por cima, leva o ouro e sua terceira medalha. Hanyu tenta fazer história, mas não completa Axel quádruplo e fica fora do pódio

Nathan Chen - Pequim 2022
2022 Getty Images

Após anos de espera e uma decepção há quatro anos, o tricampeão mundial Nathan Chen, dos Estados Unidos, enfim é campeão olímpico. Nesta quinta-feira (10), ele conquistou a medalha de ouro na patinação artística masculina em Pequim-2022, seguido de uma dobradinha do Japão: Kagiyama Yuma com a prata e Uno Shoma com o bronze.

Nathan Chen, de 22, conquistou o topo do pódio ao som de “Rocketman”, de Elton John. Esta é a terceira medalha olímpica dele, mas a primeira de ouro. Em PyeongChang-2018, o estadunidense acabou na quinta posição após falhar no programa curto. Além disso, é oitavo ouro dos EUA na modalidade, um recorde entre os países.

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“Nunca imaginei que poderia chegar tão longe na minha carreira. Claro que sempre sonhava em disputar os Jogos Olímpicos e em ganhar, mas pensava que era difícil, não sabia que poderia fazer acontecer. Estou feliz que fiz o que precisava para vencer. Claro, ainda estou pensando naquele toe flip. Eu me apressei um pouco e fui muito de frente nele, então não consegui puxar os três giros. Mas no geral estou feliz que consegui fazer o Axel triplo depois disso”, celebrou Nathan Chen.

O pódio

Kagiyama Yuma, de apenas 18 anos, ficou com a medalha de prata, com 310.05 na soma dos programas. Ele já havia sido prata no Mundial de 2021. Um fato curioso é que ele faz aniversário no mesmo dia de Chen, 5 de maio, mas é quatro anos mais novo.

“Estou muito feliz. Mas ao mesmo tempo acho que poderia ter feito mais na apresentação de hoje. Essa medalha de prata significa algo grande para mim e para meu futuro. Eu não desisto. Quero crescer mais. Fiquei nervoso no programa longe, porque tudo seria determinado por ele. Meu corpo estava um pouco rígido pela tensão, mas consegui terminar com um sorriso 100%, porque não queria me sentir mal por nada”.

Por fim, fechando o pódio, Uno Shoma conquistou sua segunda medalha olímpica neste evento. Em PyeongChang-2018, o patinador de 24 anos havia ficado com a prata. “Se eu tivesse outra chance, provavelmente terminaria com o mesmo resultado. Foi uma boa experiência. Acho que vai me levar a [experiências] melhores. Quem sabe eu possa apresentar um lindo programa como o do Nathan Chen”.

Na trave

Bicampeão olímpico em Sochi-2014 e PyeongChang-2018, o japonês Hanyu Yuzuru acabou ficando fora do pódio, na quarta colocação. Ele tentou em seu primeiro salto o inédito Axel quádruplo, mas não conseguiu completar o elemento. Ele ainda sofreu uma queda no segundo salto.

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“Acho que eu quebrei barreiras hoje. Não importa quão difícil ou inimaginável, quero sempre forçar um pouco mais pelos que têm expectativas por mim. Eu faço o Axel quádruplo bem melhor agora. Falhei no sonho de completá-lo nestes Jogos Olímpicos, mas trabalhei muito duro para isso. Tentar o Axel quádruplo era o meu orgulho. Eu faria as pessoas se sentirem mais completas. Por isso eu fiz. A pressão me dá mais energia para patinar”, concluiu.

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