Pequim – O esquiador brasileiro Manex Silva admitiu que se inscreveu no esquiatlo 15+15km nos Jogos Olímpicos de Pequim 2022 para aprender. E foi isso que ele teve na tarde desse domingo, 6 de fevereiro (madrugada no Brasil). O atleta encarou e tirou importantes lições para a sequência de sua carreira no esqui cross-country.
Manex foi o 67º dentre 70 atletas na classificação final da prova, que foi vencida pelo russo Alexander Bolshunov com o compatriota Denis Spitsov em segundo lugar. Entretanto, o brasileiro não teve tempo somado. No esquiatlo, quando um competidor toma uma volta dos líderes, ele é obrigado a se retirar da disputa para garantir “caminho livre” aos primeiros colocados. Outros 17 atletas passaram pela mesma situação, incluindo o argentino Franco dal Farra, outro sul-americano.
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“É uma prova que eu nunca tinha feito porque na minha idade não tem competições assim. Eu tinha a expectativa de ser alcançado pelos líderes um pouco mais tarde, mas estou feliz de poder estar aqui nos Jogos Olímpicos”, comentou o brasileiro ao Olimpíada Todo Dia.
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Aos 19 anos, Manex Silva ainda está começando sua carreira no esqui cross-country – ele ainda participa de competições júnior em provas internacionais. A baixa idade, contudo, não o impediu de conseguir o índice olímpico A para Pequim 2022. Foi a primeira vez que um atleta brasileiro alcançou essa marca.
Isso significa que o atleta da CBDN pode participar das quatro provas individuais nos Jogos Olímpicos. Isso inclui, além do esquiatlo, as disputas de Sprint e 15km (nas quais está acostumado) e a cansativa disputa dos 50 quilômetros em largada em massa. Ele já falou que quer participar de todas.
E quais lições Manex Silva tira dessa experiência?
“Pude sentir como é a pista quando você esquia com alta intensidade. Hoje larguei muito mais rápido do que deveria. Mas vai ser bom para as próximas provas para já ir aquecendo os motores e ter a sensação de como é a competição”, prossegue o jovem.
Manex Silva esteve presente nos Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno de 2020, em Lausanne – e alcançou o melhor resultado de um sul-americano na modalidade. Ele ainda detém o recorde brasileiro tanto no sprint quanto no distance. Inclusive com o melhor desempenho masculino do país em provas de neve do esqui cross-country.
Em Pequim 2022, ele ainda espera ter um segundo momento de aprendizado: os 50 quilômetros, que encerra a programação masculina da modalidade. “Vai ser sem preparação porque não é o meu objetivo principal e onde não sou tão forte. O objetivo é largar e fazer o melhor possível”.
Próximo desafio é o Sprint Livre individual
O brasileiro está focando sua preparação nas provas de 15 quilômetros estilo clássico e Sprint Livre. Essa última, aliás, é o próximo desafio do atleta em Pequim 2022. A classificatória acontecerá na terça-feira, dia 8, às 16h55 em Pequim (5h50 no horário de Brasília). Apenas os 30 melhores avançam para as baterias decisivas.
“Quando você termina o sprint, já sabe se foi bom ou não porque é tudo muito rápido. Então tem que aproveitar cada momento muito bem e o objetivo é deixar alguns países para trás”, comentou Manex Silva.
Ele terá a companhia de Jaqueline Mourão e Eduarda Ribera na disputa feminina, que acontecerá no mesmo dia a partir das 16h em Pequim (5h no horário de Brasília). Elas ainda disputarão os 10km no estilo clássico e a prova do Sprint Clássico por equipes – vai ser a primeira vez que o Brasil vai competir de uma prova por equipe no esqui cross-country em Jogos Olímpicos.
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