A notícia da desistência de Juliana em participar do torneio feminino de vôlei de praia dos Jogos Olímpicos de Pequim não deve surpreender ninguém.
A parceira de Larissa, com quem forma uma das melhores duplas do mundo, não conseguir superar, apenas na base de fisioterapia e de uma “joelheira mágica” a séria contusão no joelho direito ocorrida há um mês, na etapa de Paris do Circuito Mundial.
Após um treino realizado terça à noite, Juliana sentiu dores e preferiu abrir mão da vaga. Mas será que precisaria esperar até o último momento para ver que ela não tinha nenhuma condição de jogar?
Ninguém discute o direito de cada atleta lutar até quando puder para participar de uma competição tão importante quanto as Olimpíadas. Mas neste caso parece que o aspecto emocional acabou pesando e o profissional foi deixado de lado. E se ela resolvesse mesmo jogar e, na estréia, o joelho sofresse uma lesão ainda mais grave?
Pior ainda é que Ana Paula, substituta de Juliana, terá que viajar às pressas e mal terá tempo para treinar ao lado de Larissa para a estréia nos Jogos, no sábado.
Foto: Larissa e Juliana, durante o Pan do Rio, em 2007