A brasileira Ieda Guimarães, de 19 anos, deu uma entrevista para a União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM) falando sobre os desafios que tem enfrentado durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19).
Até o momento, a carioca que completa 20 anos no fim de agosto é a única representante do país na modalidade que reúne natação, esgrima, hipismo e laser-run (tiro a laser e corrida) nos Jogos Olímpicos do Japão.
Ieda Guimarães se classificou para sua primeira Olimpíada ao ser a melhor sul-americana nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019. Pelas regras da modalidade, o Brasil poderá ter até mais três representantes, sendo um no feminino e dois no masculino em Tóquio.
Na entrevista para a UIPM, dentro da série #RumoaToquio, a brasileira do pentatlo moderno conta o que achou do adiamento dos Jogos e o que a quarentena trouxe de bom para ela.
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Como se sentiu em 2019, quando terminou em quarto nos Jogos Pan-Americanos de Lima e garantiu seu lugar nas Olimpíadas de Tóquio?
Uma mistura de emoções… felicidade, gratidão… um sentimento de realização.
O que lembra dos Jogos Olímpicos Rio 2016? O que estava pensando naquele momento?
Eu só pensei em treinar para realizar o sonho de me qualificar para Tóquio.
O que achou dos Jogos Olímpicos serem adiados para 2021?
Foi uma surpresa. Sempre é ruim adiar um sonho, mas sei que foi a melhor escolha para a segurança de todos. A situação com o vírus ainda é muito incerta
Como tem mantido sua saúde física e mental durante a pandemia?
A maior parte do meu treinamento foi realizada em casa. Eu faço o meu melhor, tanto quanto possível. Acabei usando a quarentena para descobrir alguns hobbies.
Qual é a parte mais desafiadora?
Manter uma rotina de treinamento. Em algumas modalidades, sou muito limitada, mas faço o máximo possível.
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O que tem de positivo?
Me conheci melhor, ultrapassei limitações físicas e mentais. Vejo o quanto amo o Pentatlo.
Quando e por que entrou no Pentatlo Moderno?
Eu (Ieda Guimarães) comecei no Pentatlo há 10 anos, por acaso. Meu pai trabalhava no clube onde treino e acabou conhecendo o esporte. Desde então, sou apaixonada pelo esporte e nunca estou longe dele.
O que a motiva no treinamento?
Superar meus limites, sabendo até onde posso ir.
Quais são seus ídolos no esporte e na vida?
No esporte, Yane Marques, sem dúvida. Ela é um exemplo de atleta que fez coisas incríveis. Na vida, minha família.
Entrevista UIPM: Qual seu maior objetivo no Pentatlo Moderno?
Ieda Guimarães: Ir em busca de uma medalha olímpica e superar meus limites.