O ano de 2019 foi especial para Ieda Guimarães, do pentatlo moderno. Ela ficou em quarto lugar nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no final de julho, e se garantiu na Olimpíada de Tóquio 2020. O torneio continental dava cinco vagas para a grande evento no esporte este ano.
“É um dos anos que mais vai marcar na minha carreira”, disse Ieda Guimarães, durante a entrega do Prêmio Brasil Olímpico em dezembro do ano passado. “Eu treinei bastante e fiquei muito feliz com os resultados que eu tive esse ano”, acrescentou.
Sobre os Jogos, mostrou confiança. “O pentatlo moderno é um esporte onde tudo pode acontecer. Em uma prova acontecem muitas variáveis, então é chegar lá e dar o meu melhor, porque a medalha é uma consequência disso”.
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Com apenas 19 anos, Ieda Guimarães foi eleita em 2019 pelo segundo ano consecutivo a Melhor Pentatleta do Ano do Prêmio Brasil Olímpico. Ela fechou o ano passado na 75ª colocação do ranking mundial e em 22º no ranking olímpico de Tóquio 2020.
Pentatlo moderno
O pentatlo moderno é formado por cinco modalidades: esgrima, natação, hipismo e a Laser Run, que reúne corrida e tiro a laser.
Na esgrima os pentatletas se enfrentam todos contra todos com espada. A natação são tiros de 200 metros livre contra o relógio, ou seja, só o tempo importa. No hipismo montam um cavalo desconhecido em um trajeto de 350m a 450m com 12 obstáculos de no máximo 1,2m, sendo um duplo e um triplo.
O Laser Run sempre fecha a competição. Os atletas largam em corrida e dão a primeira parada para o tiro, tendo que atingir 5 vezes o alvo. Depois, a cada 800 metros percorridos fazem novamente os disparos até completar 4 séries.
Ao final das cinco provas, quem somar mais pontos leva.