Apesar de ter veteranos em competições do Pentatlo Moderno, como Matheus Romanelli e Carlos Assis, a delegação brasileira no Sul-americano Sub-19 de pentatlo moderno do Uruguai vai contar com muitos estreantes em provas internacionais da modalidade.
É o caso da carioca Raphaela Silva, 18, que já tem duas medalhas sub-19 no Campeonato Brasileiro: ouro em 2018 e bronze em 2017. “Me dediquei ao máximos nos treinos, por isso espero melhorar marcas e adquirir conhecimento de uma prova mais forte”, projeta.
Também estreante fora do Brasil e em uma categoria abaixo de Raphaela, Andrey Mariano, 13, se diz “muito feliz” por “sair do país”. Com seis anos de Pentatlo Moderno, o carioca subiu no pódio dos últimos quatro brasileiros: ouro sub-13 em 2016 e bronze em 2015; bronze sub-15 em 2017; e prata sub-17 no ano passado.
“A maior expectativa que eu tenho é que irei fazer meu melhor resultado. Os treinos foram estimulantes para chegar ao êxito com o auxílio do meu técnico”, anima-se, sobre o Sul-americano Sub-19.
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Média de 14 anos
A média de idade da delegação brasileira no Uruguai é de 14 anos. Dos 12 pentatletas que estão no país vizinho, a metade tem 13 anos ou menos. Esses jovens competidores vão participar das disputas das categorias sub-15 (para atletas com 13 e 14 anos), sub-13 (11 e 12), sub-11 (9 e 10) e sub-9 (8 anos ou menos).
Nesse grupo de jovens atletas, o pernambucano Rômulo Neto, 13, está há pouco mais de um ano no Pentatlo Moderno, mas sempre gostou de esportes. Aluno do Colégio Militar de Recife, ele faz o tradicional caminho de grandes pentatletas, que começaram na modalidade olímpica pela natação e acrescentou aos poucos os demais esportes no programa de treinamento.
No primeiro Brasileiro do qual participou, no ano passado, Rômulo foi ouro sub-13. Neste ano, teve a oportunidade de participar dos Jogos da Amizade, torneio que reúne alunos de colégios militares do país. Na competição, que aconteceu em agosto, na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), no Rio de Janeiro, ele foi bronze competindo com atletas de até 17 anos.
“A expectativa é de fazer uma boa prova, pois tenho treinado para isso. Vai ser uma nova experiência para minha evolução como atleta. Tenho treinado para ter o meu melhor desempenho, por isso quero subir ao pódio”, mira.
Na mesma categoria de Rômulo no Sul-Americano Sub-19, a paulista Maria Eduarda Costa, 13, quer fazer uma boa competição e melhorar seus tempos. A pentatleta está no Pentatlo Moderno há três anos e tem um ouro sub-15 no Open de Santos do ano passado.
“Minha preparação foi bem intensa, já que treino de segunda a sexta das 14 às 21h e aos sábados das 8h às 13h”, conta.
Caçulas
Dentre os mais jovens da delegação brasileira, a carioca Ana Clara Ferreira, 11, diz estar muito feliz por representar o país em uma competição internacional. Com quase dois anos no Pentatlo Moderno, em Montevidéu a atleta diz querer adquirir experiência com outras competidoras.
“Meus técnicos programaram um treino muito forte para eu conseguir baixar os meus tempos, para continuar com o índice internacional. Minha meta é terminar bem a prova”, espera.
Apesar da pouca idade e de sua categoria só contar com a natação e a corrida, Ana Clara já começou a introduzir as outras modalidades em seus treinamentos. A carioca tem se dedicado até mesmo ao hipismo, exigido apenas para atletas com mais de 19 anos.
Também no grupo dos brasileiros mais jovens no Sul-americano Sub-19, a paulista Isabela Zucchi, 10, é a caçula da delegação. Mesmo com tão pouca idade, ela pratica o Pentatlo Moderno desde os seis anos.
No primeiro torneio do qual disputou, o Brasileiro de 2015, Isabela conquistou o ouro sub-11, mesmo estando uma categoria abaixo, naquela época (sub-9). Nos anos seguintes, foi ouro na mesma categoria no Open de Santos de 2017 e 2018.
“Espero fazer um bom desempenho, já que treinei muito e, claro, trazer uma medalha. Desde janeiro venho treinando bastante para medalhar no torneio. Espero ganhar o ouro, já que me dediquei bastante”, torce.