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Quadro de medalhas

Brasil passa das 20 medalhas e se mantém no Top-3 do quadro

Gabriel Araújo, Fernanda Yara e Carol Santiago são campeões paralímpicos e o Brasil se mantém em 3º no quadro de medalhas

Quadro de medalhas, Paris-2024, Jogos Paralímpicos
Fernanda Yara após o ouro (Marcello Zambrana /CPB)

Tem medalha todo dia! Brasil segue dando show nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024 se mantém no Top-3 do quadro de medalhas. Neste sábado (31), o país subiu ao pódio dez vezes nas modalidades de atletismo, natação e tênis de mesa. Destaque para os ouros de Gabriel Araújo (50m costas S2), Fernanda Yara (400m T47) e Carol Santiago (100m costas S12).

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No total, o Brasil soma oito ouros, três pratas e doze bronzes. O país segue atrás da China e Grã-Bretanha. Os chineses seguem embalados com as medalhas da natação e atletismo e já somam 42 pódios, sendo 20 ouros, 15 pratas e sete bronzes. Vale mencionar a escalada dos Estados Unidos, que alcançaram a 5ª colocação geral com quatro ouros conquistados hoje.

+Confira o quadro de medalhas dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024

Fenômenos da natação brilham

A natação brasileira teve o seu melhor dia nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024 até o momento. A modalidade garantiu mais três pódios neste sábado, com dois ouros e uma prata. O primeiro triunfo veio com um gostinho especial. Carol Santiago venceu a prova dos 100m costas da classe S12 (para atletas com deficiência visual pequena) e se tornou uma das mulheres do país com mais ouros (4) paralímpicos em toda a história, igualando recorde da ex-atleta Ádria Santos.

Em seguida, foi a vez de Gabriel Araújo subir ao lugar mais alto do pódio pela segunda vez em Paris-2024. Gabrielzinho se sagrou campeão da prova dos 50m costas da classe S2 (para atletas com deficiência física severa). O brasileiro fechou a prova com o tempo de 50s93, quebrando o recorde das Américas pela segunda vez no dia. Com apenas 22 anos de idade, Gabrielzinho já alcançou a marca de quatro medalhas de ouro paralímpicas.

Por fim, Wendell Belarmino conquistou a prata na prova dos 50m livre da classe S11 (para atletas com visão muito baixa ou ausência de visão). Em prova de extrema velocidade, Wendell finalizou com a marca de 26s11, empatado com o chinês Dongdong Hua na segunda colocação. O grande campeão foi Keiichi Kimura, do Japão, que fez 25s98. Este foi o quarto pódio em Jogos Paralímpicos na carreira do nadador.

Atletismo segue forte

O Brasil também fez bonito no atletismo deste sábado. O grande destaque do dia ficou com o pódio duplo brasileiro nos 400m T47 feminino. Por lá, Fernanda Yara conquistou o ouro (56s74) e Maria Clara Augusto ficou com o bronze (57s20). O ouro em Paris 2024 coroa a bonita carreira de Fernanda Yara, atualmente com 38 anos, sendo a primeira medalha em Jogos Paralímpicos dela.

Já o bronze de Maria Clara Augusto mostra que a nova geração vem com tudo! Aos 20 anos de idade, ela mostra que está preparada para competir nos grandes palcos.

Pouco antes, Thalita Simplício foi medlahista de prata pela quarta vez na carreira, sendo a segunda consecutiva nos 400m (T11). Thalita, inclusive, fez a melhor marca de sua vida na final (57s21) ao lado do guia Felipe Veloso da Silva. No entanto, a marca não foi suficiente para bater os 56s20 de Lahja Ishitile, da Namíbia, novo recorde paralímpico.

Mais dois bronzes selaram o ótimo dia do país no atletismo em Paris-2024. Joeferson Marinho conquistou a medalha de bronze nos 100m da classe T12. Na final, ele registrou 10s84 e garantiu o seu primeiro pódio em Jogos Paralímpicos. Em Tóquio-2020 ele havi ficado em quarto lugar. Por fim, Cícero Nobre conquistou a medalha de bronze no lançamento do dardo classe F57. Ele era o atual campeão mundial e parapan-americano desta prova, e tinha expectativas para subir ao pódio novemente, visto que foi bronze em Tóquio-2020. Com um lançamento de 49.46 ele ficou a menos de um metro do ouro do uzbeque Yorkinbek Odilov (50.32).

Tênis de mesa leva dois bronzes

No tênis de mesa paralímpico, o Brasil esteve na disputa de duas semifinais em Paris-2024. No entanto, o país saiu derrotado em ambas partidas e fechou com dois bronzes. A primeira medalha veio com a dupla feminina do WD20 Daniele Rauen e Bruna Alexandre. As brasileiras foram caíram diante das australianas Lei Li Na e Yang Qian por 3 sets a 0, parciais de 11/8, 11/9 e 12/10. Desse modo, Dani conquistou sua terceira medalha paralímpica, enquanto Bruna levou o seu quinto pódio.

Em seguida, foi a vez de Luiz Manara e Cláudio Massad encerrarem a campanha em Paris com o bronze. Os brasileiros foram derrotados pelos chineses Liu Chaodong e Zhao Yiqing por 3 sets a 1, com parciais de 11/5, 11/4, 9/11 e 11/8. Esta foi a primeira medalha paralímpica da carreira de ambos mesatenistas.

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Paulista de 25 anos. Graduando em jornalismo pela Universidade Federal de Minas Gerais. Apaixonado por esportes.

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