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Quadro de medalhas

Brasil fatura mais dez medalhas e sobe no quadro; China dispara

Com mais nove medalhas no atletismo, natação, taekwondo e tênis de mesa, Brasil sobe para 3º no quadro de medalhas

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Joyce Oliveira e Cátia Oliveira recebem suas medalhas de bronze. (Alexandre Schneider/CPB)

Chuva de medalhas para o Brasil no segundo dia de competições dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024! Impulsionado pela abertura do atletismo paralímpico, nesta sexta-feira (30), o país faturou mais dez pódios e escalou para a 3ª colocação do quadro de medalhas. Destaques para os ouros de Júlio César Agripino (5.000m na classe T11), Ricardo Mendonça (100m rasos T37), Petrúcio Ferreira (100m rasos T47) e Ana Carolina Silva (taekwondo até 65kg), que levaram o ouro.

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No total, o Brasil soma cinco ouros, uma prata e sete bronzes. Potência na natação, atletismo e tênis de mesa, a China disparou na liderança. Foram vinte medalhas conquistadas pelos chineses nesta sexta-feira, oito ouros, oito pratas e quatro bronzes. Já a Grã-Bretanha aparece logo à frente do Brasil, com seis ouros, seis pratas e três bronzes.

+Confira o quadro de medalhas dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024

Atletismo faz o Brasil decolar

Novamente, a primeira medalha do dia veio com ouro. Desta vez, Júlio César Agripino dominou o ritmo dos 5.000 metros na classe T11, quebrou o recorde mundial da prova e levou o ouro. O brasileiro terminou prova em incríveis 14min48s85 e garantiu a medalha inédita para ele. Para melhorar, mais um brasileiro subiu no pódio nesta final. Yeltsin Jaques, campeão em Tóquio-2020, ficou com a medalha de bronze concluindo a disputa em 14min52s61, sua melhor marca pessoal. 

Algumas horas mais tarde, um mini furacão de medalhas passou pelo Stade de France. Em um espaço de poucos minutos, Ricardo Mendonça e Petrúcio Ferreira foram campeões paralímpicos nos 100 metros rasos T37 e T47, respectivamente.

Na prova, Ricardo largou bem, liderou logo nos primeiros metros da e cruzou a linha de chegada em 1º lugar com 11s07, sua melhor marca pessoal. Além dele, outros dois brasileiros disputaram a final. Christian Gabriel foi 4º (11s45) e Edson Cavalcante 5º (11s47).

Petrúcio Ferreira se sagrou tricampeão paralímpico dos 100m T47! O brasileiro saiu um pouco atrás na largada, mas se recuperou brilhantemente a partir da metade final e levou o ouro com o tempo de 10s68, sua melhor marca da temporada. Washington Júnior, bronze no bronze no Japão, ficou em 5º, enquanto Lucas Pereira terminou em 6º.

Mesmo após o término das competições em Paris, o Brasil faturou mais uma medalha no atletismo. Giovanna Boscolo, que havia terminado em 4º lugar na disputa do lançamento de club feminino, herdou a posição da polonesa Róża Kozakowska, até então medalhista de ouro, e faturou o bronze. Isso se deu desclassificação de Kozakowska por conta de uma irregularidade na cadeira da atleta.

Taekwondo brasileiro faz história

O Brasil também brilhou no taekwondo com duas medalhas nesta sexta-feira. Na última luta do dia, a mineira Ana Carolina Moura conquistou a primeira medalha de ouro da história do taekwondo feminino brasileiro em Jogos Paralímpicos. Depois de passar por duas adversárias nas lutas iniciais, Carol superou um efervescente Grand Palais e derrotou a francesa Djelika Diallo por 13 a 7 na final para sagrar-se campeã na categoria até 65kg em Paris-2024.

Pouco antes, a paraibana Silvana Fernandes conquistou a medalha de bronze na categoria até 57kg. Depois de uma campanha de uma vitória e uma derrota nas preliminares, ela derrotou a cazaque Kamilya Dosmalova por 28 a 3 na disputa decisiva para faturar mais um pódio. Ela repetiu, então, o que aconteceu em Tóquio-2020.

Natação garante mais dois bronzes

Talisson Glock foi o grande nome da natação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024 nesta sexta-feira. Ele esteve presente na conquista das duas medalhas de bronze que o país venceu hoje. Primeiro, na final dos 200m medley SM6, Talisson marcou 2min39s30, conseguindo voltar a baixar sua melhor marca após quase 10 anos. O tempo lhe rendeu a segunda medalha de bronze na categoria.

Em seguida, no revezamento 4x50m livre misto de 20 pontos, Glock esteve junto com Daniel Mendes, Lídia Cruz e Patricia Pereira dos Santos na conquista de mais um bronze. A equipe brasileira anotou o tempo de 2min20s91. Quem se sagrou campeão paralímpico foi a China, dona da incrível marca de 2min14s98, um novo recorde mundial da disputa. Enquanto a medalha de prata ficou com os Estados Unidos, que fizeram 2min18s99 e estabeleceram o melhor tempo das Américas em toda a história.

Tênis de mesa garante medalhas

Pela disputa em duplas do tênis de mesa paralímpico, Cátia Oliveira e Joyce Oliveira perderam as semifinais da classe WD5 (cadeirantes) para sul-coreanas Su Yeon Seo e Jiyu Yoon por 3 sets a 0 (11/6, 11/9 e 13/11). Porém, mesmo com a derrota, as brasileira levaram a medalha de bronze.

Além disso, o Brasil garantiu ao menos mais duas medalhas no tênis de mesa dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. Bruna Alexandre e Danielle Rauen vencecaram as ucranianas Maryna Lytovchenko e Iryna Shynkarova por 3 a 0 e garantiram a classificação para a semifinal das duplas mistas WD20. Enquanto Luiz Filipe Manara e Cláudio Massad eliminaram os franceses Mateo Boheas e Thomas Bouvais por 3 a 1 contra toda a torcida da casa, que encheu a Arena Paris Sul. Assim, eles também avançaram às semis e garantiram medalha.

Vale lembrar que não há disputa pelo terceiro lugar prevista no regulamento do tênis de mesa dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. Por isso, todos os semifinalistas já asseguram, no mínimo, o bronze.

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Paulista de 25 anos. Graduando em jornalismo pela Universidade Federal de Minas Gerais. Apaixonado por esportes.

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