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Paris 2024

Brasil estreia no Top-10 do quadro de medalhas; China é líder

Gabriel Araújo, Gabriel Bandeira e Phelipe Rodrigues conquistaram as primeiras medalhas do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024

Quadro de Medalha, Jogos Paralímpicos, Paris-2024
Phelipe Rodrigues - Jogos Paralímpicos Paris 2024 - Natação - Foto: Wander Roberto/CPB

Os Jogos Paralímpicos de Paris-2024 começaram e o Brasil já se coloca entra as principais potências esportivas! Nesta quinta-feira (29), Gabriel Araújo levou o ouro nos 100m costas da classe S2, Phelipe Rodrigues foi prata nos 50m livre S10, enquanto Gabriel Bandeira ficou com o bronze nos 100m borboleta S14. Assim, o Brasil se juntou ao seleto grupo de sete países que conquistaram mais de uma medalha no na abertura das competições na capital francesa.

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Com uma medalha de cada cor, o Brasil ocupa a 7ª colocação no quadro de medalhas. Quem começou com tudo foi a China, que faturou cinco pódios, sendo quatro ouros e uma prata. Dois ouros chineses vieram em provas da natação, enquanto as outras três medalhas foram conquistadas no ciclismo. Já a Itália desponta como o país com mais pódios, nove. Foram oito medalhas na natação para os italianos, inclusive os dois ouros, além de um bronze no ciclismo de pista.

+Confira o quadro de medalhas dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024

Natação começa bem

A primeira medalha brasileira do dia veio logo com o ouro de Gabriel Araújo nos 100m costas da classe S2 (limitações físico-motoras). Esta foi a sua segunda medalha paralímpica na prova, já que ele foi medalhista de prata em Tóquio-2020. Além disso, o tempo de 1min53s67, na final, estabeleceu o novo recorde das Américas. Ao todo, Gabriel Araújo soma quatro pódios em Jogos Paralímpicos.

Para conquistar o título paralímpico nesta quinta-feira, Gabriel contou com um “amuleto da sorte”. Trata-se da camiseta com o nome do amigo Gabriel Dias serviu como um gás a mais, além de uma homenagem ao amigo que morreu recentemente.

Em seguida, foi a vez de Gabriel Bandeira trazer o bronze nos 100m borboleta S14 (atletas com deficiências intelectuais). O brasileiro defendia o título paralímpico na prova, conquistado no Japão. Porém, em disputa braçada a braçada até o final, o brasileiro fechou na terceira colocação com o tempo de 55s08. O dinamarquês Alexander Hillhouse levou o ouro com 54s61, quebrando o recorde da competição que pertencia justamente à Gabriel.

Por fim, a última medalha do Brasil neste dia de abertura dos Jogos Paralímpicos veio com Phelipe Rodrigues. Ele é o maior medalhista em Jogos Paralímpicos da delegação brasileira, com nove medalhas no total, já contando com a prata de hoje nos 50m livre S10. Na prova de pura velocidade, Phelipe Rodrigues finalizou no segundo lugar com o tempo de 23s54. Ele acabou superado apenas pelo australiano Thomas Gallagher, atual campeão paralímpico e medalhista de prata no último Mundial, que atingiu 23s40.

Vem mais medalhas por aí

Além dos três pódios na natação, o Brasil também garantiu mais uma medalha neste 1º dia de competições. Pela disputa em duplas do tênis de mesa paralímpico, Cátia Oliveira e Joyce Oliveira se classificaram para as semifinais da classe WD5 (cadeirantes) e asseguraram, no miníno um bronze. Isso porque não há disputa pelo terceiro lugar na modalidade. Ou seja, mesmo em caso de derrota nas semis as brasileiras já faturariam o bronze.

A vitória nas quartas de final veio diante das egípcias Fawzia Elshamy e Ola Soliman por 3 sets a 0, com parciais de 11/1, 11/7 e 11/4. Assim, Cátia Oliveira e Joyce Oliveira enfrentam agora as sul-coreanas Seo Su Yeon e Yoon Jiu. As asiáticas são cabeças de chave número 1 do torneio, entraram de bye nas quartas e estreiam na competição na semifinal. Quadro de medalhas Paris-2024

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Paulista de 25 anos. Graduando em jornalismo pela Universidade Federal de Minas Gerais. Apaixonado por esportes.

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